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Comércio exterior de PG foi o que mais cresceu no Paraná

Dentre as cinco maiores cidades do estado, Ponta Grossa foi a que teve o maior crescimento em exportações e importações neste ano

Dentre as cinco maiores cidades do Paraná, Ponta Grossa foi a que teve o maior crescimento no seu comércio exterior, em exportações e importações, neste ano: +35,5% e +71%, respectivamente. A variação é referente ao comparativo do valor movimentado com o comércio exterior de janeiro a novembro deste ano com o mesmo período do ano passado, e é proveniente de um levantamento feito pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais com base em dados do Governo Federal.

Neste recorte, nas exportações o segundo melhor resultado de crescimento é de Curitiba, que exportou 28% de dólares a mais neste ano, enquanto que os piores desempenhos ficam com Londrina e Maringá, que venderam 26,9% e 0,5% a menos ao exterior em 2021, respectivamente.

Já nas importações a segunda maior alta é de Maringá (+59,5%), enquanto que na outra ponta novamente Londrina registra uma diminuição na movimentação de dinheiro proveniente de compras de outros países (-1,7%).

Ranking

No ranking de comércio exterior, Ponta Grossa se consolida em 4º lugar do estado em exportações – após fechar 2020 em quinto, quando estava atrás de São José dos Pinhais – e em 5º lugar em importações, também uma colocação acima de 2020, quando ficou atrás de Londrina.

Nas exportações, de janeiro a novembro de 2021 o Paraná é liderado por Paranaguá (US$ 4,41 bilhões), Maringá (US$ 2,2 bilhões), Curitiba (US$ 1,36 bilhão), Ponta Grossa (US$ 1,32 bilhão) e São José dos Pinhais (US$ 1,09 bilhão) e nas importações o ‘top 5’ é formado por Curitiba (US$ 3,05 bilhões), São José dos Pinhais (US$ 2,46 bilhões), Paranaguá (US$ 1,91 bilhão), Araucária (US$ 1,74 bilhão) e Ponta Grossa (US$ 863,37 milhões).

Saldo

O saldo da balança comercial de Ponta Grossa, ou seja, o valor exportado menos o valor importado, é de US$ 460,31 milhões no acumulado deste ano. Dentre as maiores cidades do estado este número é menor apenas que o de Maringá (US$ 1,8 bilhão). Cascavel registra US$ 183,79 milhões de saldo e Londrina e Curitiba contam com saldo negativo, ou seja, mais compraram do que venderam do exterior: US$ -1,68 bilhão no caso da capital e US$ -401,25 milhões na cidade interiorana.

A alta de 71% nas importações resultou em Ponta Grossa ter, no acumulado de janeiro a novembro, o menor saldo da balança comercial dos últimos três anos: US$ 460,31 milhões em 2021 versus US$ 472,08 milhões em 2020 e US$ 701,59 milhões em 2019. 

Produtos do comércio exterior de Ponta Grossa

O produto mais exportado de Ponta Grossa segue sendo a soja, responsável por 78,6% de tudo que é vendido ao exterior (nos formatos de resíduos sólidos da extração do óleo de soja, óleo ou grão, ainda que triturado). Só o óleo de soja já acumula mais do que o dobro de valor obtido neste ano com exportações, por exemplo.

Ao mesmo tempo, o grão in natura ou triturado é também o item mais importado da cidade, responsável por 18% do valor gasto com compras do exterior. Em segundo lugar estão os adubos (14,4%) e em terceiro partes e acessórios de veículos.

Os países que mais gastam com compras de itens ponta-grossenses são a China (13%), a Coreia do Sul (13%) e a Índia (9,3%) e os que mais vendem para a cidade são o Paraguai (17%), a Argentina (15%) e a China (13%).

Foto: Rodrigo Félix Leal/Divulgação

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