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Ponta Grossa tem 74% dos pontos de ônibus sem cobertura

74% das paradas de ônibus não possuem abrigo para os passageiros (foto: José Aldinan)

A infraestrutura do sistema do transporte coletivo é um dos temas mais comentados entre os usuários dos ônibus. De acordo com dados oficiais da Prefeitura de Ponta Grossa, 74% das paradas de ônibus não possuem abrigo para os passageiros.

O dado foi revelado em um documento oficial de uma licitação, que irá contratar uma empresa para fazer a manutenção e conservação dos pontos. Segundo o governo municipal, a cidade possui 2.500 paradas de ônibus e somente 900 contam com cobertura de abrigo com bancos.

O documento ainda ressalta que “os abrigos são equipamentos públicos que estão presentes no espaço de parada, para que os usuários aguardem o veículo com mais segurança. Normalmente, eles são caracterizados por seus telhados e bancos que também podem oferecer mais conforto aos passageiros”.

Diminuição dos pontos

Em janeiro de 2021, uma reportagem do DC revelou que 55% dos pontos de ônibus, em Ponta Grossa, não possuíam cobertura. Naquele momento, o governo municipal informou que a cidade tinha 2.620 paradas e 1.200 delas eram cobertas.

A reportagem do Diário dos Campos e portal DCmais questionou a Prefeitura de Ponta Grossa sobre a diminuição do números de paradas, e também a redução do percentual de pontos com abrigo (de 45,8% para 36%). Não houve resposta até o fechamento desta matéria.

Já a assessoria da Viação dos Campos Gerais (VCG), empresa que realiza o serviço de transporte público, informou que não possui a contagem de quantas paradas de ônibus existem na cidade.

Manutenção dos pontos

A licitação aberta pela prefeitura irá custar R$ 608 mil para realizar reparos, conservação e manutenção de 250 pontos de ônibus com cobertura.

Deste total, 200 pontos “já estão em processo de corrosão lenta e graduada, de forma que se não for realizado nenhum reparo, esse processo continuará a comprometer o equipamento. Para esse tipo de reparo, necessita-se o lixamento, e raspagem da pintura antiga, selamento com pintura de zarcão para se evitar o processo de corrosão e finalmente nova pintura de acabamento”, diz o documento.

Já as outras 50 coberturas, “estão com problemas estruturais, como deformações mecânicas, chapas metálicas soltas, estrutura de fixação comprometida, e colapso total do equipamento de seu local de fixação”, revela o edital.

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