A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) confirmou 224 novos casos de Influenza H3N2 nesta segunda-feira (3). Agora o Paraná soma 262 diagnósticos positivos, com um óbito. A transmissão da doença é considerada comunitária – quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível definir a origem da transmissão. Dos 262 casos do Paraná, quatro estão em Ponta Grossa.
“Estamos passando por um momento atípico no qual registramos aumento no número de casos e procura hospitalar, nas últimas semanas, pela Síndrome Gripal e Síndromes Respiratórias Agudas Graves – SRAG’s, em pleno verão, sendo que essas doenças possuem maior circulação no hemisfério Sul geralmente no período do inverno”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os sintomas da H3N2 são conhecidos e em sua maioria provocam febre alta, tosse, dor de garganta, cabeça, corpo e articulações. A orientação da SESA é que, em caso de sintomas, a população procure um serviço de saúde para atendimento.
“As medidas não farmacológicas como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel não é só pra covid, isso também vale para a Influenza. E em casos de contaminação, o principal é que as pessoas busquem o atendimento nas Unidades de Saúde espalhadas por todo o Estado”, afirmou o secretário.
Em até 48h da infecção pelo vírus da Influenza, o medicamento oseltamivir (tamiflu), quando receitado por um médico e em dosagem apropriada, possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico, diminuindo o risco de morte.
Beto Preto também reforçou a importância da vacinação. “Não estamos com surto de gripe, porém mais de 700 mil vacinas contra a Influenza ainda não foram aplicadas no Paraná. Precisamos que a população continue buscando pela imunização, dificultando a infecção pelo vírus da gripe, seja ele qual for”.
Campos Gerais
Além dos quatro casos em Ponta Grossa, há episódios da H3N2 em outras três cidades dos Campos Gerais: Castro (8 casos), Telêmaco Borba (2) e Carambeí (1).