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Ponta Grossa registra 92 casos de coqueluche; veja os sintomas

foto ilustrativa/freepik

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o boletim semanal do perfil epidemiológico da coqueluche. De acordo com o novo documento os números continuam a subir – desde o início do ano foram registrados 874 casos em todo o Paraná e um óbito na cidade de Londrina e outros dois em Curitiba.

Por ser altamente transmissível e prevenível, a Sesa alerta a população sobre a importância de manter atualizada a vacinação contra a doença.

A 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa já conta com 108 casos registrados, sendo 92 em Ponta Grossa, 12 em Ivaí e 4 em Castro. Ponta Grossa é a terceira cidade com mais casos no Paraná.

O que é a coqueluche?

A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos. 

A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.

Fases dos sintomas da coqueluche de acordo com o Ministério da Saúde

Fase inicial (catarral)

Começa como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Gradualmente, a tosse se torna mais intensa e frequente evoluindo para crises de tosse mais intensa.

Fase de tosse intensa (paroxística)

Geralmente é afebril ou com febre baixa, mas em alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia. A tosse se torna muito forte e incontrolável, com crises súbitas e rápidas que podem causar vômitos. Durante essas crises a pessoa pode ter dificuldade para inspirar, apresenta rosto vermelho (congestão facial) ou azulado (cianose) e, às vezes, fazer um som agudo ao inspirar (guincho). Essa fase pode durar de duas a seis semanas.

Fase de recuperação (convalescença)

A tosse começa a diminuir em frequência e intensidade, mas pode persistir por duas a seis semanas ou por até três meses. Infecções respiratórias de outra natureza, durante essa fase, podem fazer a tosse intensa (paroxismos) voltar temporariamente.

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