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Ponta Grossa pode economizar R$ 270 mil por mês com energia de usina

Usina será inaugurada nos primeiros meses de 2021 (foto: Das Assessorias)

A Usina Termoelétrica de Biogás será inaugurada nos primeiros meses de 2021 e deve gerar uma economia de R$ 270 mil por mês aos cofres públicos da Prefeitura de Ponta Grossa. A construção da usina é de responsabilidade da Ponta Grossa Ambiental (PGA) e teve um investimento de R$ 12 milhões.

Essa projeção de economia de consumo considera o valor que o município vai deixar de gastar ao evitar que os resíduos sejam transferidos para o aterro e a compensação da energia gerada que será usada em prédios públicos. Inicialmente, a usina trabalhará com a capacidade de processamento de 12 toneladas de resíduos orgânicos por dia, podendo ampliar até 30 toneladas.

Com o funcionamento da usina de biogás, a geração de energia resultante do processamento e queima de resíduos orgânicos poderá compensar completamente o uso de energia elétrica no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, Hospital Municipal Amadeu Puppi e a estrutura do Paço Municipal, que segundo o prefeito Marcelo Rangel, são os prédios que mais gastam energia.

A PGA pode operar a usina por um período de 15 anos e depois deverá entregar o local funcionando para a prefeitura. O funcionamento começará com dois biodigestores que terão potência instalada de 520 kW.

Inovação

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a proposta desta usina integra o pacote de medidas de gerenciamento de resíduos na cidade. Dessa forma, será realizada uma coleta seletiva dos grandes geradores de resíduos orgânicos e encaminhado esse material para a usina. Os resíduos passam por um processo de decomposição da matéria, gerando gás e, em seguida, energia elétrica.

Durante o processo, o que não for resíduo orgânico irá para o aterro. O presidente PGA, Marcus Borsato, ressalta que a usina é um projeto inovador no país. “Outras cidades tratam os resíduos, porém na parte industrial. Não sabemos de outra cidade que irá fazer isso no âmbito do resíduo orgânico municipal residencial. É um projeto inovador que irá mudar o processo da coleta e geração de energia”, explica.

por Melissa Eichelbaun

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