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Ponta Grossa é ‘coração’ de investimento bilionário em energia

(Foto:Divulgação)

Ponta Grossa se tornou protagonista em iniciativas do setor elétrico. Desde 2019, o município é sede do Sistema de Transmissão Gralha Azul, complexo que soma mais de R$ 2 bilhões de investimentos no Paraná e passa por 27 cidades. Na Colônia Moema, entre o Rio Tibagi e a BR-373, fica a maior subestação do investimento bilionário em energia. Só ali há aplicação de R$ 200 milhões. O ‘linhão’ é executado pela Engie.

O pátio da subestação, com aproximadamente 62 mil m², fica em terreno de quase 230 mil m². O local está dividido em dois setores: um em 525 kV e outro em 230 kV. “A Subestação Ponta Grossa é o coração do nosso sistema. É uma subestação muito grande e por dar condição de escoamento a todas as demais linhas de transmissão foi a primeira a ser iniciada”, explica Márcio Daian Neves, diretor de implementação do complexo.

São 15 linhas de transmissão contempladas em cerca de mil quilômetros de extensão. O Sistema centrado em Ponta Grossa faz parte do planejamento de expansão do setor elétrico nacional e visa à superação de problemas de subtensão e restrição de oferta na região.

Além disso, busca minimizar o risco de “apagões” decorrentes do aumento do consumo. Com a implantação, a energia proveniente de Itaipu, que hoje é basicamente direcionada para o estado de São Paulo, poderá abastecer mais regiões do Paraná.

Aporte local

Já a Companhia Paranaense de Energia (Copel) pretende investir cerca de R$ 50 milhões até o final deste ano em Ponta Grossa. Os investimentos são em construção de subestação, instalações de novas linhas de transmissão e modernização de todo sistema da rede elétrica. A previsão é entregar 82 obras até a virada para 2022.

Quando a cidade estiver próxima de completar 200 anos, a Companhia deve entregar a Subestação do Vendrami. O objetivo é melhorar a distribuição de energia no bairro Oficinas. A capacidade de transformação ficará quase quatro vezes maior.

Ainda estão previstos para a sequência investimentos de R$ 40 milhões em melhorias de rede no município. O desenvolvimento industrial de Ponta Grossa, por exemplo, obriga evolução no setor.

“A Copel trabalha com projetos a curto, médio e longo prazo, visando à vinda de novas indústrias. Então verificamos sempre a melhor forma de atender determinada região com cargas de energia que possam suportar a demanda. Também existem as ações permanentes e aquelas pontuais”, comenta o gerente do Departamento de Obras da Copel Centro-Sul, Daniel Gueiber.

Desenvolvimento

Nos últimos 15 anos a Copel realizou diversas obras para atendimento ao crescimento da região de Ponta Grossa, que compreendem principalmente a construção de novas redes e a extensão das redes existentes para atendimento de novas unidades consumidoras (casas, comércios, indústrias, propriedades rurais, prédios públicos, escolas, universidades, etc.), a construção de novas subestações de transformação de energia, a construção de novas linhas de distribuição e a modernização e a automação de redes e linhas de distribuição de energia existentes.

Esses investimentos para atender novas unidades consumidoras ocorrem de forma permanente e considerando valores atuais, neste período eles representaram, em média, R$ 25 milhões ao ano. Somente no último ano, foram realizadas aproximadamente 400 obras.

Para aumentar a capacidade de transformação de energia e atender ao crescimento natural da demanda decorrente da expansão da cidade, as subestações Sabará, Belém e as da rede básica foram modernizadas.

Subestação Uvaranas. Foto: Divulgação

Além disso, a Copel investiu aproximadamente R$ 100 milhões na construção da Subestação Uvaranas que atende, além do bairro de mesmo nome, também a maior parte da região Central e Norte da cidade. Nela foi utilizado o conceito de subestação abrigada, similar aos dos maiores centros urbanos do Brasil.

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