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Ponta Grossa é a segunda cidade do PR com mais casos de coqueluche

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Os casos de coqueluche têm aumentado este ano no Paraná e Ponta Grossa é a segunda cidade com mais registros da doença, ficando atrás apenas de Curitiba. De acordo com o boletim divulgado esta semana pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná soma, desde o início do ano, 441 casos. Uma morte foi confirmada em Londrina e outras quatro estão sendo investigadas em Curitiba (2), Quitandinha e Umuarama.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2019 o Paraná registrou 101 casos de coqueluche, em 2020 foram 26, em 2021 nove, em 2022 foram cinco casos e no ano passado 17.

Curitiba já confirmou 133 casos de coqueluche e Ponta Grossa aparece em seguida, com 45. A terceira cidade com mais casos é Londrina (37).

A faixa etária mais afetada pela doença no Paraná este ano são os adolescentes e jovens de 12 a 19 anos, mas a maior preocupação é com as crianças menores de um ano, devido às complicações que podem levar à morte. Até agora, 66 crianças dessa faixa etária contraíram coqueluche.

O que é coqueluche?

Também chamada popularmente de tosse comprida, a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria. Sua principal característica são crises de tosse seca, mas também podem aparecer febre e vômitos.

Como é transmitida?

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Os sintomas começam a aparecer, em média, cinco a dez dias após o contágio.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sintomas.

As crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, frequentemente ficam internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte. 

Importância da vacinação

De acordo com a Sesa, os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação. Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

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