A área rural de Ponta Grossa deve receber um total de 200 km de redes trifaseadas através do programa Paraná Trifásico – o equivalente à distância de ida e volta da cidade à capital do estado. Esta é meta a ser alcançada até 2025 pela Copel, que desde 2020 já finalizou 61% das obras em PG e está executando outros 6%.
No total, a empresa já investiu R$ 12,3 milhões localmente no projeto, valor que deve chegar a R$ 21,6 milhões quando finalizado.
A substituição das antigas estruturas monofásicas por trifásicas substitui a tecnologia que marcou a primeira grande revolução elétrica no interior, nos anos 1980, e aumenta a interligação entre as redes, criando o chamado efeito redundância no fornecimento.
Isso significa que as redes que hoje estão próximas, mas não se “conversam”, passam a ser interligadas. Assim, se acabar a energia em uma ponta, a outra garante o abastecimento. E, em caso de desligamentos, os produtores rurais terão o restabelecimento da energia mais rápido.
Os novos cabos com capa protetora isolante também têm um nível de resistência reforçado, para evitar problemas quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos, por exemplo. Os antigos cabos eram “nus”, sem proteção.
Região
Em toda a região centro-Sul do Paraná, que engloba Ponta Grossa, as cidades dos Campos Gerais até os municípios próximos a Guarapuava, a meta do Paraná Trifásico é chegar a 5.700 km de redes trifaseadas através do investimento de R$ 615 milhões.
Deste total, 29% já foram finalizados e outros 7,7% estão em execução, e o investimento já soma R$ 180 milhões.
Paraná
Em todo o Paraná a meta é chegar a 25 mil km de redes trifásicas rurais até 2025. Até agora, mais de um terço (31,6%) já foi finalizado: 7.913 km, extensão que equivale a mais de 10 vezes a distância entre Foz do Iguaçu e Paranaguá.
Neste ano o programa está investindo R$ 450 milhões em 4 mil km de novas redes, montante este que deve totalizar R$ 2,7 bilhões ao final da execução do projeto.
