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Ponta Grossa aguarda repasse de desconto no preço do botijão

Petrobras anunciou desconto na semana passada, mas Procon percebe demora em repasse a consumidor final

Foto: Nivia Uchoa/Governo do Ceará/Reprodução

O consumidor final está na expectativa diante da possível redução no preço do botijão de gás nas revendedoras. No entanto, conforme verificado pela reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais, ainda não há certeza alguma sobre o repasse, que seria decorrente de anúncio de desconto anunciado pela Petrobras na última sexta-feira (8). Houve redução de 5,6% nos preços médios de venda para as distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) nas refinarias, que passou de R$ 4,48 por quilo para R$ 4,23.

Preço do botijão

O preço do botijão, recarga, está variando entre R$ 113 e 125 nas revendedoras da cidade. Sem informações oficiais, alguns proprietários de revendedoras acreditam que a redução não deve ficar acima de R$ 3,00, e há quem diga que talvez nem haja redução. No Gás Gianna, Bairro Neves, o estoque disponível ainda é de sábado. Nova remessa deve ser entregue nesta quarta-feira, e a gerência ouviu especulações de que o desconto final ficaria em torno de R$ 3,00.

Na Loureiro Gás, em Uvaranas, a loja ainda está trabalhando com estoque recebido na última semana. Existe previsão de chegada de novo lote nesta quarta-feira (12), mas não se sabe se ele já virá com desconto, nem de quanto será. Informalmente, se cogita desconto de R$ 2 a R$ 2,50 para o consumidor final.

Procon

O Procon-PR começou nesta terça-feira (12) a notificar distribuidoras de gás do Paraná após identificar um possível abuso por parte das empresas que não repassaram aos consumidores o desconto. A reportagem questionou o Procon de Ponta Grossa sobre o assunto, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.

Redução pode não ocorrer

Outras revendedoras acreditam que a redução pode não acontecer, se o percentual for muito baixo. Argumentam que, mesmo com a redução no preço do produto, houve também o aumento no preço dos combustíveis usados para transporte dos botijões.

John Lincohn Mariano Lacerda, 31 anos, não duvida que isso ocorra. Ele abriu uma revenda de gás em 2010 no Bairro Chapada, mas acabou tendo que interromper o negócio familiar neste ano. “Era muito difícil acompanhar as mudanças de preços, e decidi deixar de ser empresário do ramo”, diz Lacerda, que optou por se tornar trabalhador assalariado na venda de outros produtos.

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