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Ponta Grossa 198 anos: Por que PG é capital cívica?

Ponta Grossa ganhou nomenclatura de ‘capital cívica’ há 91 anos. Enquanto ocorria a Revolução de 1930, Getúlio Vargas esteve na principal cidade dos Campos Gerais. Vargas fazia o acompanhamento à distância do que se desenrolava no Rio de Janeiro. Teria sido em Ponta Grossa que ele recebeu a notícia de que deveria seguir para a capital brasileira tomar posse como presidente. A partir daí PG ganhou o ‘status’ de capital cívica.

Na década seguinte, Getúlio Vargas – oficialmente presidente – voltou a Ponta Grossa. O ano era 1943 e o Brasil vivia o Estado Novo. Vargas se hospedou no atual Planalto Select Hotel, que fica em um dos pontos mais altos da cidade. Foi da sacada do hotel – inaugurado em 1941 – que ele discursou para a população local.

Dali nasceu a foto histórica que mostra Getúlio sorrindo do alto do prédio para os ponta-grossenses.

PG abrigou D. Pedro II

Nove anos antes da Proclamação da República, o Paraná recebeu o imperador Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina. Eles chegaram ao estado em 18 de maio de 1880. As principais razões da visita eram o lançamento da pedra fundamental de construção da ferrovia Paranaguá/Curitiba e inauguração da Santa Casa de Misericórdia da capital.

No entanto, o imperador ‘passeou’ pelo interior do estado e Ponta Grossa esteve na rota. Dom Pedro II se deslocava em comitiva com carruagens e carroças. Os relatos foram registrados em jornais da época e em diário.

Parte do grupo se perdeu na escuridão do trajeto dos Campos Gerais. A comitiva encarou forte frio de inverno, além de registrar morte de cavalos e perda de cocheiros.

O anfitrião em Ponta Grossa foi o curitibano Major Domingos Ferreira Pinto, que dá nome a uma rua no bairro Boa Vista. Talvez você não o reconheça por esse nome, mas três meses depois ele recebeu o título de Barão de Guaraúna – nome oficial da praça central de PG onde está a Igreja dos Polacos.

Ponta Grossa ainda abriga o marco de Dom Pedro II. A estrutura fica na Colônia Tavares Bastos, região rural que está adiante dos residenciais Gralha Azul e Buenos Aires, no Contorno. Lá há estradas de terra que levam ao Centro de Formação Nossa Senhora da Paz e a um sítio denominado ‘Caminho do Imperador’.

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