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Policial é suspeito de atuar com o crime organizado em PG

Operação Pax busca desarticular uma organização criminosa por diversas execuções na cidade. Um policial militar também é investigado

Imagem Ilustrativa

O Ministério Público do Paraná de Ponta Grossa, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil, a partir da 13ª Subdivisão Policial, realizam nesta terça-feira (28), a Operação Pax, que busca desarticular uma organização criminosa supostamente responsável por tráfico de drogas e armas e por diversas execuções na cidade. A operação também investiga um policial militar suspeito de fornecer informações sigilosas aos criminosos.

A ação conjunta cumpre nove mandados de prisão (oito preventivos e um temporário) e buscas e apreensões em nove endereços, incluindo um em São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª e pela 2ª Varas Criminais de Ponta Grossa.

De acordo com o Gaeco, a operação ainda cumpre um mandado de suspensão das funções contra um policial militar suspeito de auxiliar o grupo criminoso com o fornecimento de informações privilegiadas e sigilosas, contribuindo para o tráfico e as mortes. O policial é alvo de duas buscas e apreensões, cujos mandados foram expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar do Paraná, para cumprimento pelo MPPR com apoio da Corregedoria da PM.

Investigações

As investigações, iniciadas em março de 2022 pelo Gaeco e corroboradas por inquéritos da Polícia Civil, indicam que vários homicídios e tentativas de assassinatos ocorridos em Ponta Grossa em 2021 e 2022 estão relacionados a um conflito entre facções criminosas que disputam o mercado de drogas na região. Para a execução dos crimes, os criminosos utilizaram armas de calibres restritos, como fuzis e pistolas 9 mm.

Dentre os homicídios suspeitos de serem determinados e executados pela facção, está o de uma advogada assassinada em março deste ano. A disputa territorial seria responsável pelo aumento expressivo dos crimes dolosos contra a vida na região de Ponta Grossa em 2021 e 2022. Com o cumprimento dos mandados, o Ministério Público e a Polícia Civil pretendem desarticular os grupos criminosos e prender o principal líder local de uma das facções, que estava escondido no município de São Paulo. (Com informações do MPPR)

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