em

Polícia procura o corpo de professor desaparecido em PG, diz delegado

A grande maioria dos casos de pessoas desaparecidas se resolve sozinha. São adolescentes que brigam com os pais e passam 24 horas na casa de amigas. São namorados que brigaram e, um dos lados, resolveu dar um tempo. São pessoas que, simplesmente reaparecem. Infelizmente, não foi esse o caso do professor de 39 anos, desaparecido desde o último domingo (15), em Ponta Grossa.

No final da tarde de sexta-feira (20), a Polícia Civil anunciou que Lucas Ferreira de Oliveira já não é mais tratado como desaparecido. Para o delegado Jairo Luiz Duarte de Camargo, da 13ª SDP, trata-se de um caso de homicídio com ocultação de cadáver.

Em viagem a Ponta Grossa, o professor veio passar algum tempo com o filho de cinco anos. Fez isso no sábado (14) e, no dia seguinte, foi buscar o filho na casa da ex-mulher. Ele a criança passariam mais um tempo juntos, mas o homem não foi mais visto.

Passava das 18 horas de sexta-feira quando o delegado informou que a ex-esposa do professor havia sido presa. Segundo Camargo, já havia indícios fortes do envolvimento dela no sumiço do homem e, em depoimento, ela acabou afirmando que ele estava morto.

“Ela tinha apresentado uma versão que não tinha nenhum tipo de embasamento. Durante os trabalhos de investigação identificamos um ex-namorado da vítima e mais uma pessoa que possivelmente teriam ajudado no homicídio. Essas duas pessoas são foragidos”, explicou.

Ao longo da semana, cartões da vítima chegaram a ser usados para compras. Agora a polícia trabalha para localizar o corpo, que teria sido transportado no porta-malas de um carro, que já está em poder da perícia, e desovado em algum local próximo a clube de campo da cidade. Os investigadores também procuram pelo menos mais duas pessoas que teriam participado diretamente do crime. As motivações e detalhes ainda estão sendo apurados. As buscas pelo corpo ocorrem na manhã deste sábado.

** 

*O DC opta por não exibir nomes, rostos ou detalhes que identifiquem os personagens envolvidos em matérias de crimes, por entender que qualquer exposição pode prejudicar as vítimas e/ou seus familiares, bem como para evitar a exibição de rostos e nomes de suspeitos que posteriormente venham a ser declarados inocentes pela Justiça.

**Por definição, suspeito ou investigado é todo aquele detido pela PM ou alvo de inquérito preliminar da Polícia Civil. Acusado é o suspeito quando passa à condição de réu, e está oficialmente sendo julgado. O indivíduo só é condenado quando passa por todas as instâncias de julgamento e o crime foi comprovado, ocasião em que ele é considerado um criminoso. Por esse motivo, o DC prioriza o uso do termo “suspeito”, mesmo quando há prisão em flagrante, fortes indícios de autoria do crime ou quando o investigado admite a culpa.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.