A Polícia Militar de Ponta Grossa, através do Pelotão de Polícia Montada, busca parcerias para implantar um Centro de Equoterapia na cidade voltado ao tratamento de crianças, jovens e adultos que estejam em situações de vulnerabilidade social. De acordo com o tenente Cassiano Pereira Stanczyk, comandante do Pelotão, o projeto segue em desenvolvimento e tem como o objetivo principal o enfoque social.
"Observamos que em Curitiba existe uma ação nesta linha voltado às pessoas carentes, com acompanhamento de profissionais. E resolvemos desenvolver o projeto para a equoterapia em Ponta Grossa. Queremos fazer uma estrutura adaptada, com o apoio da Prefeitura Municipal, e ainda trazer psicólogos e fisioterapeutas, através de convênio com as universidades e também empresas privadas", aponta.
O trabalho da Polícia Militar, segundo o tenente, será como uma espécie de guia dos animais. "A nossa parte entraria com os cuidados destes animais, trabalho que já realizamos aqui no Centro Agropecuário, onde funciona a base do Pelotão Montado. Além disso, faríamos o trabalho de guia dos cavalos para que os demais profissionais pudessem exercer o trabalho deles com segurança", explica o policial.
Ainda segundo o comandante, 40 pessoas poderiam ser atendidas semanalmente no Centro de Equoterapia com a duração de 45 minutos cada sessão.
"Nós temos este caráter de estar sempre à disposição da comunidade e depois que vimos que outras cidades, à exemplo de Cascavel, também estão implantando este trabalho, resolvemos desenvolver este serviço comunitário na cidade. Por isso, a importância das parcerias", comentou o policial.
Patrulhamentos
Além do perfil comunitário, o Pelotão Montado possui o caráter ostensivo e preventivo em Ponta Grossa. O trabalho é realizado há cerca de cinco anos na região central e nos bairros da cidade. Ao todo, 15 policiais militares passaram por uma capacitação para atuar com os equinos.
"Estamos também em 15 policiais que se revezam entre cuidar dos cavalos, escovar, dar alimentação e fazer a limpeza, além de sair às ruas para fazer os patrulhamentos", explica o soldado Rodrigo Custódio dos Santos.
Além das ruas, o pelotão atua também em eventos onde há grande concentração de pessoas. "A presença dos cavalos ajuda a inibir a realização de qualquer tipo de crime, pois um policial montado no cavalo, equivale a oito policiais andando a pé em um evento. Recentemente, conseguimos abordar dois rapazes que estavam armados e se dirigiam para assaltar uma padaria", lembrou o policial.
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