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Plano Nacional: UEPG será polo da vacinação contra a covid-19

Foto: Agência Estadual de Notícias

* Por Felipe Liedmann

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está cadastrada no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. A informação foi confirmada via redes sociais pelo reitor Miguel Sanches Neto. Assim, a instituição de ensino superior será um dos polos do país no processo de imunização.

Ao inscrever a Universidade no Plano Nacional, Sanches Neto frisou: “O esforço tem que ser de todos”. A UEPG foi a primeira Universidade cadastrada na plataforma.

A reportagem do DC entrou em contato com o reitor na tarde desta segunda-feira (11) a fim de obter mais informações sobre o significado prático da UEPG estar inscrita como polo de vacinação no Plano Nacional.

Primeiramente, a atuação específica da Universidade ponta-grossense no processo depende de um acionamento do Governo Federal, o que “deve ocorrer em breve”, de acordo com Sanches Neto.

Mas a inscrição representa que a estrutura universitária estará à disposição do Plano Nacional a partir do momento em que a vacinação tiver um plano logístico desenhado no Brasil. A data oficialmente não está definida pelo Ministério da Saúde.

Segundo o reitor, o objetivo é envolver o Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG) e os cursos de saúde no processo. Assim, a participação da UEPG pode ser ampla, abrangendo armazenagem de vacinas, distribuição e salas de vacinação.

“Técnicos, professores e alunos voluntários para vacinar”, cita Sanches Neto ao DC. No final de semana, via redes sociais, ele também citou: “vamos disponibilizar pessoal especializado, freezers, salas e veículos”.

Três fases

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 foi dividido em diferentes fases. A primeira é composta por trabalhadores da área da Saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, população indígena e comunidades tradicionais ribeirinhas. Na segunda fase entram pessoas de 60 a 74 anos.

A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares. Também constam como grupos prioritários para receber a vacina professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

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