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Pilar social das empresas é fomentado com destinação de IR

Foto: Divulgação

Estreitar e incentivar a relação com a comunidade é um dos pilares das empresas que trabalham a agenda ESG. E uma das formas de fomentar esse sentimento de pertencimento é destinar parte do Imposto de Renda a organizações não-governamentais (ONGs) e entidades assistenciais. Como as empresas podem contribuir, como as instituições devem elaborar projetos adequados para receber os recursos e como o poder público pode diminuir a burocracia são o tripé do encontro que acontece nesta noite, a partir das 19 horas, na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG). O evento é gratuito e aberto ao público.

Evento debate o impacto da destinação do Imposto de Renda para entidades

O diretor financeiro da Tetra Pak, Tiago Cardoso, será um dos palestrantes. Ele é um dos líderes do Comitê de Voluntariado da empresa e, em entrevista ao Diário dos Campos e Portal Dcmais, disse que a Tetra Pak possui hoje mais de 20 projetos sociais em Ponta Grossa e região, sendo 15 destes incentivados pela destinação do imposto de renda. Entre as entidades apoiadas pela Tetra Pak estão o Instituto Duque de Caxias, que mantém a Guarda Mirim; o Parque Histórico de Carambeí; o Centro Cultural Castrolanda, em Castro; e o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.

Mais projetos

Tiago disse que a empresa tem pretensão de apoiar mais projetos em Ponta Grossa, mas encontra algumas barreiras. “Fica difícil porque algumas instituições não têm projetos que possam receber os recursos incentivados”, explicou. “Por isso a importância de abordar esses três fatores: conscientizar as empresas para apoiarem os projetos, já que existem diversas leis que possibilitam esse aporte de recursos; incentivar as entidades a fazer projetos com validação; e mostrar que o poder público precisa facilitar o acesso das ONGs aos recursos”.

O Comitê, explicou o diretor, foi criado há dois anos e é formado por diversos funcionários da Tetra Pak, tanto da fábrica de Ponta Grossa quanto da unidade de Monte Mor (SP). “Nas duas cidades, a Tetra Pak tem papel relevante na sociedade e, na questão ambiental, isso já é muito forte”, comentou. Segundo ele, a empresa sempre destinou imposto de renda mas, o que mudou dos últimos dois anos foi o tipo de projeto que se passou a apoiar, buscando aqueles com mais relevância e de impacto para melhorar a sociedade. “Somos um dos maiores apoiadores dos esportes paralímpicos do Brasil”, comemorou.

Além de Tiago, também participam do evento Conexões ESG – Impacto Corporativo e a Destinação de Imposto de Renda o delegado da Receita Federal, Demétrius de Moura Soares, e o diretor da Câmara Brasil-Finlândia, Gerson Pacheco. O debate será mediado pelo professor Nelson Canabarro, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Destinação

As empresas podem destinar até 1% do imposto para cada fundo (crianças e adolescentes, e idosos), 2% para projetos esportivos e até 4% para projetos culturais ou audiovisuais (cinema).

O empresário Douglas Taques Fonseca comenta que a destinação é importante para manter o dinheiro na cidade. Além disso, ele falou que muitas pessoas ainda têm medo de fazer essa destinação, mas ele garante que o trâmite na Receita Federal é seguro.

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