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PG tem quatro homicídios em apenas três dias

O mês de janeiro ainda nem chegou ao fim e já contabilizou sete homicídios em Ponta Grossa. Quatro deles foram registrados nos últimos três dias e todos com características de execução. As vítimas, em sua maioria, são pessoas do sexo masculino, com idades entre 16 e 41 anos, e que foram mortas com tiros à queima roupa.

Entre as vítimas está o jovem Gabriel Gonçalves Matos dos Santos, 22 anos, que teve sua casa invadida, no Residencial Porto Feliz, Bairro Contorno, na manhã de sexta-feira (14), e acabou morto a tiros por dois homens que fugiram em um veículo VW/Gol de cor branca.

Um crime semelhante vitimou o adolescente André Gustavo Pereira Borges, de 16 anos, na noite do último sábado (15). A vítima morava na Vila Cipa, Bairro Oficinas, e também teve sua residência invadida por um grupo. O jovem morreu após ser atingido por tiros no rosto.

O sábado teve ainda uma segunda execução que vitimou Ednilson Martins de Farias, 41 anos, com tiros que o atingiram no peito e tórax. Segundo a Polícia Militar, dois homens utilizando máscaras de caveira abordaram a vítima e pediram para que colocasse as mãos na cabeça. Em seguida, efetuaram diversos disparos. Ednilson não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Na noite de domingo (16), equipes da Polícia Militar localizaram o corpo de Luiz Fernando Marins de Carvalho, de 32 anos, no Núcleo Quero-Quero, Bairro Cará-Cará. A vítima foi encontrada caída e já sem vida, na Rua Expedicionário João Martins, por volta das 22 horas.

O Siate e Samu foram acionados e constataram o óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para identificação. A motivação do crime ainda é alvor de inquérito pela Polícia Civil.

Execuções

Os homicídios com características de execução se tornaram cada vez mais comuns na cidade a partir do segundo semestre de 2021 e têm se estendido ao longo deste início de ano. A Polícia Civil confirmou que boa parte das mortes registradas em 2021 foram motivadas pela disputa por territórios para a comercialização de drogas entre duas facções criminosas de Ponta Grossa.

Prisão

Ainda no final do ano passado, um trabalho conjunto entre as forças de segurança prendeu José Raylan de Lima, um dos integrantes de um grupo criminoso que seria o principal suspeito pela morte de 24 pessoas, sendo que 21 delas teriam sido mortas em 2021. Outros dois foragidos estão sendo procurados: Erick Henrique da Silva Rocha (‘Menor’) e Eduardo Ferreira (‘Indinho’).

Janeiro ainda nem chegou ao fim e já contabilizou sete homicídios em Ponta Grossa. (Foto: Arquivo DC)

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