Uma idosa, de 75 anos, ficou em estado grave após ser atropelada, no final da tarde de quinta-feira (27), na avenida General Carlos Cavalcanti, bairro de Uvaranas, em Ponta Grossa. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao hospital com ferimentos considerados moderados.
Dados disponíveis no Sistema de Estatísticas de Ocorrências do Corpo de Bombeiros apontam que o 2º Grupamento de Bombeiros realizou, em 2019, o atendimento a 194 situações de atropelamentos nas vias públicas de Ponta Grossa. O número sugere que o município apresenta uma média de quatro atropelamentos por semana atendidos pelo Siate.
Se for analisado isoladamente, o dado parece alarmante. Principalmente porque existem situações que acabam sendo atendidas pelo Samu ou por populares. E, também, porque algumas dessas ocorrências resultam em mais de uma vítima, entre pedestres e condutores. Ou seja, o número de atropelamentos e de pessoas feridas tende a ser maior. No entanto, em um contexto estadual, a cidade não é aquela que apresenta maior número de casos, tendo por base os dados fornecidos pelos bombeiros.
Comparativo
Embora Ponta Grossa tenha a quarta maior população do estado e a quinta maior frota de veículos, o número de atropelamentos é o sexto maior do Paraná. Além disso, houve uma redução nos casos ao longo dos seis últimos anos. Em 2013 a cidade teve 263 atropelamentos. Em termos proporcionais, Foz do Iguaçu foi, em 2019, um dos municípios que mais apresentou atropelamentos. Com a sétima maior população e sétima maior frota, a cidade ficou em quinto lugar em um ranking de atropelamentos.