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PG é destaque em avaliação sobre investimento em saúde

Um levantamento divulgado no anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), apontou que Ponta Grossa está entre os municípios que incrementaram seus investimentos em saúde na região sul do país em 2017. O dado se baseia na análise de 17 cidades da região, entre as quais 10 somaram R$ 22,4 bilhões gastos, aumento de 1,7% se comparado com o ano anterior. Essa foi a maior alta registrada entre todas as regiões do país.

No Paraná, Ponta Grossa registrou aumento de 6,9% no investimento da área, logo atrás de Cascavel (7%). Entre as cidades que mais investiram em saúde no ano passado, destaque para Viamão (RS), que gastou R$ 64,4 milhões em 2017 e registrou alta de 10,6% quando comparado aos R$ 58,2 milhões investidos em 2016. Aumento também em Maringá (PR), que teve alta percentual de 9,6% no período analisado e somou R$ 420,7 milhões gastos com saúde em 2017. Pelotas (RS) e Foz do Iguaçu (PR) também incrementaram seus gastos com saúde em 5,9% e 4,9%, respectivamente, no período analisado.

Entre as capitais, teve destaque Curitiba (PR), que gastou R$ 1,6 bilhão com saúde em 2017, valor 4,7% maior do que os R$ 1,5 bilhão investidos em 2016. Porto Alegre (RS) registrou aumento de 2% no período analisado: o gasto com saúde foi de R$ 1,5 bilhão em 2017.

 

Avaliação

O secretário adjunto de Gestão em Saúde de Ponta Grossa, Robson Xavier da Silva, atribui esse resultado a iniciativas que visaram a oferta de serviços e o consequente melhoramento nos indicadores. “Nesse período saímos de 38% de cobertura pela Estratégia Saúde da Família [ESF] e alcançamos 84%. Tínhamos 41 equipes e fomos para 80, quase dobrando a cobertura. Contratamos enfermeiros, técnicos em enfermagem, agentes comunitários de saúde e iniciamos um amplo processo de reforma e construção de unidades”, diz Silva. Ele acrescenta que foram contratados médicos especialistas, e foram feitos investimentos em saúde mental, da mulher, além de ter sido ampliado o número de farmácias básicas.

 

O estudo

Em sua 14ª edição, o anuário utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.

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