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PG é 8ª cidade com mais mortes em confronto policial

O Ministério Público do Paraná, por meio da Coordenação Estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), divulgou nesta terça-feira (12) o balanço das mortes registradas em confrontos com forças estatais de segurança em todo o estado no primeiro semestre deste ano. Ponta Grossa (PG) fica em oitava posição em um eventual ranking das mortes em confronto.

Conforme o levantamento realizado pelo órgão – que tem entre suas funções o controle externo da atividade policial –, foram 158 mortes no período, sendo 156 resultantes de confrontos com policiais militares e duas com guardas municipais (em Curitiba e Cascavel). Não houve registro de morte causada por policiais civis.

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Os números representam uma queda expressiva no total de mortes, tanto em comparação com o segundo semestre de 2022 (-32,5%) quanto na comparação com o primeiro semestre do ano passado (-37,8%).

MP quer reduzir número de mortes em confronto

O Ministério Público do Paraná, a exemplo dos demais MPs do Brasil, aderiu ao programa nacional “O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança. A iniciativa do CNMP busca assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada.

Houve registros de mortes de civis em confronto em 50 cidades paranaenses. No topo da lista estão Curitiba (33 casos), Londrina (16), Apucarana (8), Foz do Iguaçu (7), Cambé (6), Piraquara (6), São José dos Pinhais (5), Ponta Grossa (4) e Terra Boa (4). Outros oito municípios tiveram três mortes cada, 11 registraram duas mortes e mais 22 contabilizaram um caso cada.

Quanto à cor das vítimas, 79 eram pardas (50%), 7 eram negras (4,4%) e 72, brancas (45,6%). Em relação à faixa etária, 12 vítimas (7,6%) tinham entre 13 e 17 anos; 87 (55,1%), entre 18 e 29 anos; 56 (35,4%), entre 30 e 59 e 3 (1,9%) tinham 60 anos ou mais.

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