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PG avança na regularização de lotes no Andorinhas

Foto: Jéssica Natal/UEPG

A prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, assinou ontem o Termo de Cessão do “espaço Andorinhas”. Uma solenidade realizada no local significou um compromisso social do poder público em relação à área ocupada irregularmente desde 2021. “Esse momento é de vocês”, disse a prefeita.

A assinatura ocorreu na presença de representantes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), ocasião em que também foi firmada parceria técnica que vai viabilizar o correto reparcelamento e regularização de lotes, assim como a construção de casas adequadas à realidade da chamada Ocupação Ericson John Duarte.

Agora, a proposta é que a UEPG irá ceder maquinário para construção de moradias, além do planejamento habitacional. O espaço Andorinha terá, inclusive, uma fábrica para produção dos blocos de concreto e tijolos pelos próprios moradores para as obras de pavimentação e de moradias a serem realizadas no local.

Contexto da Ocupação no Andorinhas

A área do Parque das Andorinhas, no Bairro Neves, foi ocupada em dezembro de 2021 por centenas de pessoas que questionavam o não-uso do terreno, até então sob gestão da Prolar (autarquia extinta no ano seguinte).

Os anos seguintes foram de muita negociação, inclusive jurídica, no esforço por regularizar a área sem punir pessoas que, de fato, estivessem no local por absoluta falta de onde viver. Foram feitos cadastros para identificar a real demanda de moradia, e realizadas muitas reuniões e análises de propostas até chegar ao encontro dessa quarta-feira.

Como deve ser organizado o parcelamento dos lotes

UEPG

“A UEPG entra com a capacidade técnica e o saber científico, na elaboração dos projetos de pavimentação, sanitário e de habitação”, explica o professor Edson Armando Silva, do Departamento de História. O local conta com cerca de 400 famílias, de acordo com levantamento inicial. “Já temos um estudo geral, para distribuição dos lotes, e também temos o planejamento dos modelos de casa social, que estão de acordo com discussões técnicas feitas em conjunto com a Sanepar e a Copel”, completa. O local deve receber obras nas próximas semanas.

Justiça

“Esse papel que assinamos agora simboliza o reconhecimento do esforço, da perseverança e da união de cada um de vocês que toparam, que enfrentaram e aceitaram o que propusemos. Esse terreno é muito mais do que um espaço físico, ele é um ar, uma possibilidade de construirmos sonhos, ver a vida florescer”, ressaltou a juíza Vara da Fazenda Pública, Jurema Carolina da Silveira Gomes.

“Por moradia digna, justa e justiça social, agradeço a todos que nos apoiam e acreditaram em nossa causa”, disse Jaime Sandro Dingueleski, presidente Associação de Moradores.

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