Imagine uma época em que o terminal central de ônibus de Ponta Grossa caberia em uma única esquina. Hoje pode parecer impossível, mas na década de 1940 o “Ponto Azul” era uma mini-rodoviária, onde os passageiros se abrigavam da chuva sob a laje estreita, ou tomavam um cafezinho no pavimento superior, enquanto esperavam a chegada do transporte.
A foto em preto e branco faz parte do Acervo Foto Elite, e retrata o local de maior movimento de pessoas e veículos para aquela época. Ao fundo, à direita, é possível ver o imóvel onde funcionava a Cervejaria Adriática. À esquerda, por entre as colunas do “terminal”, está a fachada do antigo Cine Império.
Ponto Azul
O fotógrafo do DCmais, José Aldinan, buscou fazer um registro do mesmo ângulo, na tarde dessa quinta-feira (11). O antigo Ponto Azul deu lugar a um obelisco e uma árvore, enquanto que, mais à esquerda, está o “Memorial Ponto Azul”, espaço cultural do setor de artes visuais do Município. No lugar do Cine Império, que ficou vários anos abandonado, agora está um terreno baldio. A Cervejaria Adriática deu lugar a uma galeria de lojas e estacionamento de veículos.
A curva composta pelo meio-fio marca o exato local onde o Ponto Azul estava antes, a partir de onde é possível notar o recuo para estacionamento de motos, e a Rua Coronel Cláudio, hoje calçadão por onde só trafegam os pedestres.
Sherlock Holmes Cultura
A página Sherlock Holmes recupera, neste final de semana, um pouco da história do “Ponto Azul”, surgido na década de 1940, e que, mesmo não existindo mais, ainda serve carinhoso apelido à Praça Barão do Rio Branco e é referência geográfica para os moradores de Ponta Grossa. O texto também pode ser conferido na edição impressa do jornal Diário dos Campos.