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Pesquisa elabora protocolo de visita em sítios arqueológicos na região

Foto: Rodrigo Junghans

No início deste ano, o projeto ‘Pinturas rupestres, Turismo e Uso público: ferramentas de monitoramento’ foi contemplado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O projeto é coordenado pela professora do curso de Turismo da UEPG, Dra. Jasmine Moreira e consiste em elaborar um protocolo para uso público de sítios arqueológicos do Parque Nacional dos Campos Gerais.

A proposta investe para preservar e valorizar o patrimônio arqueológico. Na região, visitas em sítios arqueológicos acontecem sem monitoramento há anos. Nesse sentido, “o turismo com qualidade nessas áreas abre possibilidades para que este seja um instrumento de proteção, educação patrimonial e geração de renda para as comunidades locais”, aponta Jasmine.

Frente a necessidade de proteger esse patrimônio arqueológico e evitar ainda mais a degradação, uma equipe de pesquisadores foi formada para aprimorar o uso público dessas áreas. Além de Jasmine, coordenadora do grupo e do Laboratório de Turismo em Áreas Naturais (LABTAN/UEPG), fazem parte os pesquisadores Henrique Simão Pontes e Laís Luana Massuqueto do Grupo de Pesquisa Espeleológica (GUPE) e o professor Robert Burns, da Universidade de West Virginia (WVU) – Estados Unidos.

Para alcançar os objetivos da pesquisa, diferentes ações foram planejadas: publicação de artigos científicos, produção de um website, catálogo para artesãos locais e um protocolo de uso público para orientar proprietários e órgãos públicos de gestão do patrimônio natural e cultural. Para o Pós-doutorando em Geografia na UEPG, Henrique Pontes, “além de proteger e minimizar os impactos nos sítios arqueológicos da região, as ações visam fomentar conteúdos e formações para propiciar visitas conscientes, memoráveis e com interpretações adequadas sobre as pinturas rupestres”.

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