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Pedreiro que morreu ao cair em bueiro é sepultado quatro dias após resgate em PG

Foto: Divulgação

Enfim, a família do pedreiro João Gilmar do Prado, 43 anos, pôde dar o último adeus a ele, na manhã deste sábado (30). Prado – que morreu após cair num bueiro – foi sepultado às 11 horas, no Parque Jardim Paraíso, após o corpo passar quatro dias no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa.

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A sobrinha de Prado, Fabíola Seliger, informou ao Diário dos Campos e Portal DCmais que somente por volta das 16h desta sexta-feira (29) é que o alvará judicial para liberação do corpo no IML foi autorizado no Fórum.

Relembre o caso

Foram dias de muita angústia para a família de Prado. Ele havia desaparecido no último dia 22 e os parentes só souberam o que havia acontecido após assistir a imagens de câmeras de vigilância que mostram ele andando pela rua durante uma chuva e caindo num bueiro, na vila São Francisco.

Prado foi encontrado já sem vida na manhã de terça-feira (26), num arroio próximo à Rua Valério Ronchi, bairro Neves, pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao IML.

Desde então, a família começou uma nova saga: a liberação do corpo pelo IML. “E foi nos informado que, para liberar o corpo, seria necessário um alvará judicial. No mesmo dia, coletamos as assinaturas e entramos com o processo no Fórum”, disse Fabíola.

Foi então que a família foi informada no IML que esse documento só poderia ser autorizado pela chefia do Instituto e, por causa do recesso de Ano Novo, os funcionários do setor administrativo estariam em recesso. “A pessoa que me atendeu disse que era para voltar só dia 2 de janeiro; até lá, o corpo vai ficar na geladeira e que não adianta ficar indo no IML”, conta Fabíola.

Na quinta-feira (28), a família levou o caso a um advogado, ao Ministério Público e a vereadores da cidade.

Procurado pela reportagem ainda na quinta-feira, até o momento o IML não se posicionou sobre o assunto.

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