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Pauta do leitor: empresário sugere nova divisão geográfica em PG

Morador propõe mais uma forma de orientação em Ponta Grossa

Foto de Rodrigo de Bortoli, empresário de Ponta Grossa, na Rua do Rosário

Bortoli: "Nova divisão pode dar agilidade a serviços de entrega, por exemplo" / Foto: Júlio César

Foi principalmente nos últimos seis anos que Ponta Grossa viu intensificar seu crescimento vertical, com a construção de edifícios. Até então, a cidade só se espalhou, tornando afastadas algumas de suas vilas. Da região mais distante do Bairro Cará-Cará até o ponto mais afastado do Bairro Chapada, são 33 quilômetros de carro. Uma hora e 48 minutos de ônibus, se a opção for o transporte público. Para o empresário Rodrigo de Bortoli, 45 anos, já é hora de o município adotar uma nova forma de divisão geográfica em PG.

Divisão geográfica em PG

“As grandes cidades já se orientam por meio da divisão por zonas. Por que não estabelecer quais são as zonas Norte, Sul, Leste e Oeste em Ponta Grossa?”, questiona. A pergunta não é sem propósito. Especialmente nos últimos três anos, cresceu muito a oferta de entregas e serviços a domicílio. Para ele, uma divisão da cidade por zonas facilitaria o trabalho dos profissionais que atuam nesses segmentos, e poderia agilizar também para o consumidor final.

Bortoli, por exemplo, atua no segmento de manutenção de aquecedores de água a gás. Muito desse trabalho é feito nas residências, e a nova divisão geográfica seria mais uma forma de orientação na busca pelos endereços.

Divisão existente

A reportagem do Diário dos Campos e portal dcmais questionou a Prefeitura de Ponta Grossa sobre o tema. Segundo o município, já existe um princípio de divisão. “Na zona central a cidade já conta com os quadrantes. Porém, nos bairros cabe um decreto para implementar essas regiões, para então incluir no Sistema Geoweb. Segundo o parâmetro atualmente adotado, a Rua Balduíno Taques delimita a região norte e sul da cidade, sendo o norte a região da Anita Garibaldi e o sul para a região de Oficinas. Desta forma, cabe após estudos do cenário atual, a regulamentação destas zonas por decreto municipal”, informou a assessoria de imprensa.

Leis já criadas

A reportagem foi além, e verificou que a lei 26/1939 chegou a dividir o município em zonas, 83 anos atrás. No entanto, a configuração da cidade era totalmente outra. Depois, a lei 24/1947 e a lei 20/1948 dividiam a cidade em sete zonas. No entanto, elas nunca foram orientadas por pontos cardeais, como sugere Bortoli.

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