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Patrulha Escolar previne casos de violência em PG

O Batalhão da Patrulha Escolar celebrou, nesta semana, seus 10 anos de atividade. Diversas atividades marcaram a data, assim como um balanço de suas ações. Em Ponta Grossa, um levantamento da 5ª Cia do Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (Bpec) apontou que o ano de 2017 teve 1.454 ocorrências atendidas. A maioria, 209, foram registradas em março, coincidindo com o período do início do ano letivo, quando também parecem ser mais comuns os casos de desentendimento entre estudantes, que acabam levando a agressões físicas.

Entre as principais situações estão as vias de fato (243), ameaças (185) e lesões corporais (169), que coincidem com as brigas próximo às instituições de ensino, normalmente na saída das aulas.

Para prevenir situações como essa, também, a PEC realiza palestras, que visam promover convivência harmoniosa entre os estudantes e professores, além de orientar sobre os riscos inerentes ao uso de entorpecentes, assim como sobre o respeito à legislação como um todo. Mas, de acordo com o comandante da PEC em Ponta Grossa, Capitão Saulo Vinicius Hladyszwski, as situações de prevenção, e não repressão, constituem a maior parte do trabalho das equipes.

“Muitos casos de violência são evitados quando a direção dos colégios nos informa que uma briga está para ocorrer após o término da aula. A equipe vai até o local, e sua presença inibe a briga. Isso é o que chamamos ‘notícia de fato futuro’. Em 2017, foram 389 atendimentos desse tipo”, explica o comandante. Cerca de 47% das ocorrências são de natureza não delituosa, que também incluem a abordagem de suspeitos. Já os casos que envolvem crimes e delitos, levaram à prisão, no ano passado, de 114 pessoas. Outros 363 adolescentes foram apreendidos.

 

Batalhão

O Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) foi criado por meio do decreto estadual nº 2.349 em 19 de março de 2008 com o objetivo de atender as demandas de segurança pública envolvendo a comunidade escolar. Na época foram implantados os programas Patrulha Escolar Comunitária (PEC) e o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) para auxiliar no desenvolvimento de educação preventiva sobre a criminalidade e estabelecer uma cultura de paz. Ambos os serviços são prestados até hoje.

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