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Paranaense trabalhou como voluntária em resgate de caverna na Tailândia

Na ultima semana, o mundo acompanhou o resgate de 12 adolescentes, entre 11 e 16 anos, e do treinador do time de futebol deles, que não conseguiram sair de uma caverna desde o dia 23 de junho, após o local ser inundado pela chuva. Depois de dez dias eles foram encontrados por dois mergulhadores britânicos já sem comida. Em um primeiro momento, o resgate seria de alto risco e poderia durar meses, mas uma força tarefa com mais de mil voluntários do mundo todo, que se mobilizaram para ajudar no resgate, os meninos e o treinador saíram ilesos, sendo o último resgatado na terça-feira (10)

Entre os milhares de voluntários estava Tatyane Araújo, uma paranaense natural de Arapoti que mora há seis anos em Chiang Rai, na Tailândia, como missionária. Tatyane conta que no dia 24 de junho, um dia após o desaparecimento do time, ouviu na Televisão as autoridades falando sobre o ocorrido. Após quatro dias de tentativa de busca sem sucesso, o governo anunciou que precisavam de voluntários para o resgate: "Eles anunciaram a necessidade de voluntários na área de tradução, do inglês para o tailandeses, então me voluntariei indo até a Base Montana na entrada da caverna".

A paranaense foi interprete de militares americanos para a imprensa Tailandesa. Os soldados eram os responsáveis pelos estudos da caverna e da logística para o resgate. "Como missionária estive orando pelo local, pelas famílias de um dos meninos que é Crista, e no dia que eles foram encontrados eu estava lá, pude traduzir a militar Samantha para a TV local, canal 31", conta Tatyane.

Ela relata que os voluntários não mediram esforços para ajudar as famílias, os mergulhadores, e que foram diversas formas de auxílio, através de doação de comida, oração, limpeza no local, entre outros ofícios que foram muito importantes. Sobre a emoção de fazer parte de um resgate com um final positivo, a missionária enfatiza: "Me sinto feliz e útil em um momento em que todos estavam unidos com apenas um ideal, que era encontrar os meninos, é muito bom ter participado um pouquinho de tudo isso".

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