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Pacientes pedem Cápsula de Ozônio para tratamento em PG

Cápsula de Ozônio (CSO³) é indicada para doenças crônicas degenerativas como a fibromialgia Foto: New Body/Divulgação

Uma Audiência Pública da entidade Fibromialgia Ponta Grossa, no próximo dia 14 de julho, vai pleitear, junto ao poder público, tratamento médico via SUS para os pacientes que sofrem de doenças crônicas, em especial, a fibromialgia.

O encontro será na Câmara Municipal de Ponta Grossa, às 18 horas, e entre os assuntos da pauta está a criação do chamado ‘Centro da Dor’ que tem o objetivo de oferecer atendimentos especializados para toda a região, além da aquisição de um aparelho conhecido como Cápsula de Ozônio que oferece cinco tipos de tratamento: ozonioterapia, aromaterapia, cromoterapia, infravermelho e sauna. O equipamento custa cerca de R$ 60 mil e o procedimento já é ofertado de forma gratuita em Santa Catarina.

“Além de ajudar no tratamento da dor, a Cápsula de Ozônio auxilia na desintoxicação dos resíduos de medicamentos deixados no organismo dos pacientes. É algo inovador porque a própria máquina gera o ozônio. Não há necessidade de reposição. Poderia gerar mais economia para a prefeitura que não precisaria gastar com medicamentos”, disse Adriane Scremin, 49 anos, que enfrenta a doença há 18 anos.

Como funciona

A Cápsula de Ozônio (CSO³) é indicada para doenças crônicas degenerativas, como poliartrites, artroses em várias articulações, osteoporose, doenças autoimunes, fibromialgia, além de ser eficiente para melhorar a imunidade. O município de Sangão (SC) foi o primeiro, e continua sendo o único no Brasil, a ofertar o tratamento via SUS em 2021

Cada procedimento na cápsula dura cerca de 35 minutos. A cápsula aquece a pele do corpo, abrindo os poros e deixando o ozônio com uma penetração mais eficiente. Com isso, o suor expelido pela sauna libera gordura e toxinas aumentando a vasodilatação e também a circulação sanguínea. A tecnologia é alemã, mas o equipamento também é fabricado no Brasil.

Centro da Dor

A audiência também vai pleitear médicos reumatologistas para o Centro da Dor e tratamento com acupuntura. “Em Ponta Grossa, nós não temos um atendimento especializado. Precisamos ficar na fila de espera para conseguir uma consulta com reumatologistas via SUS. Como a cidade não tem esse especialista nas unidades de saúde, nós somos encaminhados para outras cidades”, disse Adriane.

O Centro da Dor, segundo ela, seria como um porto seguro para os pacientes. “O último reumatologista que atendeu pelo SUS em Ponta Grossa saiu em 2015. Por isso, no Centro nós teríamos consultas com fisiatras, reumatologistas, nutricionistas e terapeutas”, destacou.

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