Pendências deverão ser pagas pela LA Sports até o fim desta semana, fechando o orçamento de R$ 2,5 mi gastos no Estadual; ações trabalhistas também são problema no Fantasma
Marco Favero/Arquivo DC |
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Dentro de campo, o alvinegro chegou a decisão do Troféu Campeão do Interior contra o Londrina |
Pouco mais de um mês após o fim do Campeonato Paranaense para o Operário Ferroviário, ainda há contas a serem pagas pelo Fantasma de Vila Oficinas referentes ao Estadual de 2013. A informação foi confirmada pelo presidente do clube, Laurival Pontarollo, e ratificada pelo presidente da LA Sports, Luiz Alberto de Oliveira Filho, no início da tarde de ontem. Segundo o dirigente da empresa parceira do clube, cerca de R$ 400 mil ainda precisam ser quitados pelo alvinegro.
No último sábado, uma reunião entre Pontarollo e representantes da Torcida Trem Fantasma, além da Associação Avante Fantasma (AAFA), expôs a situação do Operário aos torcedores. “Temos que jogar limpo com o torcedor. Passei os nossos problemas para eles e o como é caro fazer o futebol profissional. Foi bom até para que eles saibam o que a gente está passando”, diz o presidente do Fantasma. Segundo Pontarollo, as dívidas do Paranaense são referentes a despesas com hospedagem e alguns financiamentos feitos ao longo da competição.
Já de acordo com Luiz Alberto, as pendências após o fim do Estadual não estavam previstas no planejamento da parceria. “Ninguém quer ficar com dívida depois que termina o campeonato. Enfim, o importante é que vamos quitar este valor ainda nesta semana e começar a pensar na próxima temporada”, explica o empresário. Além disso, o presidente da LA Sports ressalta que parte deste valor deveria ser pago pelo Operário, mas que pelas dificuldades financeiras do clube, a empresa pagará toda a dívida e na sequência fará o acerto com o alvinegro.
Orçamento
Além de falar sobre as pendências desta temporada, Luiz Alberto confirmou que o orçamento do Operário neste Estadual – contando desde a pré-temporada no fim do ano passado – foi de aproximadamente R$ 2,5 milhões. E também deixou claro que tanto empresa quanto o clube esperavam uma arrecadação maior. “Quando chegamos em Ponta Grossa, tínhamos a informação de que o Operário se pagaria com a arrecadação de parceiros e da própria torcida, mas isso não aconteceu”, completa.