Alvinegro espera coroar campanha oposta no segundo turno e apagar começo desastroso no Campeonato Paranaense
Arquivo DC |
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Ataque do Operário se tornou mais eficiente e Baiano passou a brigar pela artilharia do Estadual |
A campanha do Operário no Campeonato Paranaense de 2012 teve dois andamentos completamente distintos. O alvinegro joga no domingo para encerrar a sua participação no Estadual e confirmar uma campanha oposta da que a apresentou na primeira metade da competição.
O primeiro turno do time de Vila Oficinas foi desastroso, e se mantivesse o rendimento de 27% dos pontos aproveitados nas onze primeiras partidas (apenas duas vitórias), estaria brigando para não ser rebaixado.
Entretanto, a segunda metade do Estadual do Operário foi totalmente diferente. A equipe alvinegra, que chegou a brigar pelo título do segundo turno, nesta parte da competição sofreu apenas duas derrotas e venceu seis vezes. De candidato ao rebaixamento o time que passou a contar com Lio Evaristo como técnico desde as últimas rodadas sonhava em ser finalista do Paranaense até a semana passada.
A completa virada no segundo turno também é verificada no número de gols marcados e sofridos. Se na primeira parte do Paranaense o ataque alvinegro era um dos mais improdutivos, com uma média de 1,36 gols por partida, no segundo turno os 17 gols até agora o colocam atrás somente de Atlético-PR e Coritiba como melhor ataque da competição. De quebra, o Operário ainda viu Baiano se consolidar na briga pela artilharia do Estadual.
Atrelada à melhora da equipe na segunda parte do Paranaense, além da chegada de Lio Evaristo está a vinda de reforços, caso de Paulo Foiani e Willian, e sobretudo a ascensão de jogadores mais novos, caso de Correia, Patrick e Maicon. O meia-atacante, inclusive, passou a ser um dos principais nomes do elenco alvinegro, e passou a ser a grande joia do Operário, tendo seu nome veiculado em boatos de transferências para equipes da Série A e até mesmo do exterior. Fizemos um primeiro turno muito mal, e o Lio deu essa oportunidade para mim, e tive que agarra, porque é uma chance única, e, eu, o Patrick, Correia, ganhamos espaço, discursa Maicon.