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Operação PAX: polícia prende sete ligados à organização criminosa em PG

Operação Gaeco e Polícia Civil

A Polícia Civil de Ponta Grossa e o Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram a Operação PAX para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, sendo um deles na cidade de São Paulo (SP), na manhã de terça-feira (28). Ao todo sete pessoas foram presas: quatro homens e três mulheres. Outras três pessoas continuam foragidas, entre elas, o líder local de uma das facções que está escondido em SP.

As investigações visaram desarticular uma organização criminosa armada responsável por tráfico de drogas, tráfico de armas e por inúmeros homicídios, com características de execução, praticados em Ponta Grossa e região. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª e pela 2ª Varas Criminais e as buscas ocorreram na região de Uvaranas, Contorno e Chapada, além de um mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo que contou com o apoio da Polícia Civil daquele Estado.

A organização criminosa seria responsável por dezenas de homicídios ocorridos entre 2021 e 2022, assim como também inúmeros homicídios em outras regiões do Estado. De acordo com o delegado do Setor de Homicídios, Fernando Jasinski, essa não é a primeira ação realizada pela polícia para combater a organização criminosa.

“A Polícia Civil tem atuado há anos nas investigações, que culminaram com a prisão de diversos integrantes desta organização criminosa, como, a título de exemplo, dois foragidos localizados e presos em Paranaguá recentemente”, lembrou.

Imagens cedidas pela Polícia Civil

Policial militar

A operação ainda cumpriu um mandado de suspensão das funções contra um policial militar suspeito de auxiliar o grupo criminoso com o fornecimento de informações privilegiadas e sigilosas, contribuindo para o tráfico e as mortes.

O policial foi alvo de duas buscas e apreensões, cujos mandados foram expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar do Paraná, para cumprimento pelo MPPR com apoio da Corregedoria da PM.

“Além de obter provas para desarticular a organização criminosa em Ponta Grossa que aumentou de forma significativa os crimes contra a vida, a operação também teve o objetivo de afastar o policial militar das suas funções”, destacou o promotor de Justiça do MPPR, Antônio Juliano Albanez.

Operação Policia Civil e Gaeco
Durante as buscas, foram apreendidos dois veículos, duas armas de fogo – uma pistola e um revólver. (Foto: Gaeco e Polícia Civil)

Apreensões

Durante as buscas, foram apreendidos dois veículos, duas armas de fogo – uma pistola e um revólver -, ocasião em que uma mulher, de 22 anos, foi presa em flagrante por porte ilegal de arma, além de apreensões visando a coleta de provas para a instrução das respectivas investigações.

Motivação

As investigações indicam que os homicídios estão relacionados a um conflito territorial entre facções criminosas que disputam o mercado de drogas na região. Para a execução dos crimes, os criminosos utilizaram armas de calibres restritos, como fuzis e pistolas 9 mm. Dentre os homicídios suspeitos de serem determinados e executados pela facção, está o de uma advogada assassinada em março deste ano.

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