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Onda de furtos em obras assombra construtores de PG

Mesmo obras quase finalizadas são alvo de furtos

Foto: Furtos no bairro Dona Marli / Arquivo pessoal David Hatakeyama.

“Entraram na minha obra…”. Essa é uma frase muito comum em um grupo de construtores de Ponta Grossa, que a cada semana lamentam um ou mais furtos em edificações na cidade. São perdidas ferramentas, louças, peças de acabamento, ferro e o que mais puder ser carregado.

David Hatakeyama foi uma das vítimas recentes dos ladrões, que entraram em casas que está construindo no bairro Dona Marli. “Levaram tudo, janela, porta, vasos, armários. Devem ter ido com um caminhão, porque foi muita coisa”, calcula. Ele conta que já teve 10 obras invadidas além da própria residência. “É uma sensação de impotência, você trabalha para tentar construir um futuro melhor pra você e sua família, aí vai dormir e quando acorda está com um prejuízo desse”.

Segundo o presidente da Associação Paranaense de Construtores (APC), Ariel Tavares, os empresários do setor se sentem muito vulneráveis e abandonados, porque muitas obras têm sido furtadas e não há perspectiva de recuperar o que foi roubado. “Temos orientado a fazer o BO [Boletim de Ocorrência] para que a Polícia tenha os dados e possa saber onde estão acontecendo os crimes. Mas infelizmente não têm sido encontrados nem os responsáveis nem os materiais”, lamenta.

Por isso os construtores cobram das autoridades por mais segurança e seja feito o combate à receptação de materiais roubados. “Tem que fazer um trabalho nos pontos de revenda de produtos usados e material de demolição”, aponta João Silva, outra  vítima de furtos em seus canteiros. 

Leia também: Maioria dos furtos não chega à Polícia, aponta IBGE

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