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Obras da UPA vão continuar, diz presidente da Fundação de Saúde

Foto: Divulgação/PMPG

A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Priscila Degraf, disse, em entrevista ao portal DCmais e Diário dos Campos, que as obras da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Uvaranas vão continuar, mesmo após decisão do Conselho Municipal de Saúde de Ponta Grossa. “Vamos abrir a UPA, as obras não vão parar. Não vamos desistir”, afirmou.

Na noite de terça-feira (16), o Conselho decidiu, por maioria de votos, negar implantação de serviço de UPA no empreendimento em obras. A alegação da presidente do Conselho, Gizelle Cheremeta, é que dinheiro e recursos destinados à nova UPA deveria ser repassado à atenção básica, ou seja, para melhoria das unidades de saúde. Além disso, segundo Gizelle, a UPA não estava no plano anual da saúde de Ponta Grossa.

Priscila participou da reunião e, nesta quarta-feira (17), já fez vários pedidos de informação junto à Prefeitura e à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). “Eu participei da reunião e defendi a UPA. Pedi aos conselheiros que não vissem de maneira política essa obra”, afirmou. Ela também comentou sobre a não previsão no plano anual: “Como tivemos redução de despesas e superávit, dá sim para inserir um novo projeto no plano anual”.

Outra votação

A deliberação sobre a UPA Uvaranas foi colocada em votação na presença de 18 dos 24 membros do Conselho. Por isso, a presidente da FMS pretende conversar com os conselheiros que não participaram para saber se são favoráveis ou não. “Muitas entidades nem sabiam dessa votação”, revelou. “Quem sabe conseguimos solicitar uma nova votação. Isso que desejamos”.

Priscila contou que irá aguardar a conclusão da ata da reunião para encaminhá-la ao Ministério Púbico e à 3ª Regional de Saúde.

Documento imprescindível

Ela explica que a decisão favorável do Conselho de Saúde é fundamental para que a UPA opere efetivamente. “Para o credenciamento da UPA no Ministério da Saúde é preciso que ela esteja em atividade. E um dos documentos solicitados pelo Ministério é a aprovação do Conselho de Saúde”, disse a presidente da FMS. “Depois de seis meses, tem que mandar uma avaliação com todos os índices para o Ministério. É um processo que demora”. Somente com o status de UPA é que a unidade conseguirá recursos do governo federal.

Obras

Até o momento, segundo Priscila, a UPA já recebeu R$ 2 milhões do governo estadual e R$ 800 mil de emenda parlamentar da vereadora Joce Canto (PP), além dos recursos do Município.

A previsão é de que as obras terminem em setembro e já em agosto deve ocorrer o credenciamento da organização social que irá gerir a UPA.

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