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O que disse o presidente Bolsonaro em sua passagem por Ponta Grossa

(Foto: José Aldinan)

Sob uma forte salva de palmas e, novamente, sob gritos de “mito”, Bolsonaro iniciou seu discurso, sendo interrompido vez ou outra para aplausos da plateia, formada em sua grande maioria por apoiadores do presidente. O presidente cumpriu agenda nesta sexta-feira (5), em Ponta Grossa, no Centro de Eventos, para uma cerimônia de lançamento de programas e homenagens.

“Estamos completando três anos sem corrupção”, afirmou Bolsonaro. “Falam que nós acabamos com a Lava Jato. Se presidente pudesse acabar, aquele outro tinha acabado”, disse se referindo ao ex-presidente Lula. “É a gente se policia”, completa.

O presidente disse acreditar que o voto eletrônico nas eleições de 2022 será confiável. “Porque teve portaria do TSE convidando entidades para participar das eleições, entre elas as Forças Armadas. Aceitamos e vamos participar de todo o processo eleitoral com isso passamos a acreditar no processo, desde o código fonte até a sala secreta. O ideal é o voto impresso, mas com a participação das Forças Armadas, creio que o voto eletrônico dará certo”, frisa.

O presidente destacou, durante seu discurso e diante de alguns deputados federais presentes, que não é fácil governar o país e que, por isso, conta com o apoio do parlamento. Ele destacou que a visita aos Campos Gerais se deu por convite da deputada Aline Sleutjes, que se sentou à direita do presidente durante a cerimônia em Ponta Grossa. “Você não sabe o que é um convite da Aline. Você tem que aceitar”, brincou o presidente.

O presidente ressaltou ainda que está sem partido e que o Progressistas, partido do líder do Governo no Congresso, Ricardo Barros, “é um dos querem casar comigo. Tenho que conversar com o PP, o PL. Não posso conversar com o PSOL, só se for para legalizar droga. Tem três partidos me namorando. Tenho que me decidir por um e conversar para não criar inimizade com os outros. Todos temos compromisso com o país e uma decisão errada minha, um voto errado de um parlamentar, traz consequência para vocês”, destacou.

Bolsonaro também falou de sua viagem à Itália, para participar de reunião do G20. Ele destacou que foi muito bem recebido. “Cada vez mais as pessoas estão entendendo o que o Brasil representa para o mundo. Os poucos manifestos que tinham eram de brasileiros. O cara vai daqui pra lá, bancado por alguém para protestar”, apontou. O presidente Jair Bolsonaro também mencionou a visita à cidade italiana de Pistoia para homenagear um memorial de guerra dedicado aos soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial, ao destacar a presença, no evento em Ponta Grossa, do major Odorico Dias de Góes, herói da FEB no 2ª Guerra Mundial. “É um herói vivo entre nós. São 101 anos de vida e 77 de casado. Temos algumas dezenas de heróis vivos que precisam ser homenageados”, destaca.

O presidente também fez menção ao preço da gasolina. “Estamos pagando uma conta bilionária de três refinarias que não foram construídas e estamos provocando os governadores, no bom sentido, em relação ao ICMS”, destacou, se referindo ainda sobre projeto de lei que tramita no Congresso e que estabelece um valor fixo para a cobrança de ICMS sobre combustíveis.

O presidente também criticou a cassação do mandato do deputado estadual Fernando Franscischini pelo TSE. “Há quase três anos não converso com Francischini, mas o que o TSE fez foi um estupro”, disse. “Foi uma violência com a democracia e quem deve reagir é o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná. O deputado fez um live que não interferiu no resultado das eleições, enquanto parlamentar, que em imunidade sobre suas palavras e sobre suas opiniões”, completa.

Facada

Durante seu discurso o presidente ainda falou que será reaberto o processo contra Adélio Bispo, acusado de ser autor da facada contra Bolsonaro em 2018, quando ainda candidato a presidente. “Agora vai ter quebra do sigilo telefônico, fiscal. Queremos saber se foi da cabeça dele aquela tentativa de homicídio. Não por revanchismo, mas me interessa desvendar o caso Marielle, o caso Bolsonaro em juiz de Fora”, frisa.

Concessão

O presidente também ressaltou o trabalho realizado pelo Ministério da Infraestrutura, pelo ministro Tarcísio de Freitas e o governo do Paraná para a desenvolvimento do novo modelo de concessão de rodovias no Paraná, que vai resultar na duplicação de mais de 1.780 mil quilômetros de estradas duplicadas.

Investimentos

Bolsonaro também ressaltou os investimentos feitos no Paraná, fruto de parceria com a Itaipu Binacional. “A Itaipu, antes de assumirmos, pouco investia no estado. Em pouco tempo já são mais de R$ 2,5 bilhões investidos, especialmente na região oeste, o que inclui a construção da segunda ponte entre Brasil e Paraguai, ampliação da pista do aeroporto de Foz do Iguaçu, entre tantos outros investimentos”, ressalta.

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