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Novo destino do lixo altera uso na estrada do Kalinoski

A estrada do Kalinoski, localizada na área rural de Ponta Grossa, recebeu nos últimos meses ações mais frequentes de manutenção. A via também ganhou nova sinalização de trânsito alertando para a velocidade máxima permitida, locais onde a ultrapassagem é proibida e aviso sobre curvas acentuadas. Nos últimos meses, máquinas também realizaram melhorias e compactação do solo. E serviços como esse prometem ser mais comuns, agora que houve um aumento significativo no fluxo de caminhões pela estrada.

Desde o início deste mês, a maior parte do lixo produzido em Ponta Grossa passou a ser levada para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Vila Velha, em Teixeira Soares, empreendimento privado contratado pela prefeitura para dar destinação correta aos resíduos sólidos gerados no município. Com isso, veículos agrícolas passaram a dividir espaço com os caminhões de lixo.

A CTR Vila Velha fica a cerca de 20 quilômetros do Centro de Ponta Grossa, distância muito parecida com a do aterro Botuquara, para onde o lixo foi transportado por cerca de 50 anos. Mas as característica da estrada são bem diferentes. A estrada do Kalinoski não é asfaltada, com solo predominantemente arenoso, em dias de chuva mais forte há ocorrência de alagamentos e trechos possíveis de atolamento, como atestam reportagens publicadas pelo DC.

A má conservação da estrada do Kalinoski foi alvo de reclamação de proprietários de imóveis na região em diversas ocasiões no últimos anos, principalmente por ser local usado para escoamento de produtos de agricultura.

 

Emendas

A necessidade de melhorias na estrada do Kalinoski ganharam destaque especial em 2017, quando o município anunciou a busca de parceria com o estado para a revitalização de estradas rurais. O pedido ganhou apoio de deputados estaduais como Hussein Bakri, Plauto Miró Guimarães Filho e Márcio Pauliki. Em junho daquele ano, Pauliki e Plauto anunciaram que iriam repassar quase R$ 1,3 milhão em emendas, a fundo perdido, para aquisição de maquinário. A chamada Patrulha Rural viabilizaria as melhorias de estradas como a do Kalinoski.

 

Retorno

A reportagem questionou a prefeitura a respeito de quais ações estavam previstas na estrada, considerando o tráfego pesado que agora se tornou mais frequente. Até a conclusão desta reportagem o DC não foi informado sobre a frequência com que serão feitas melhorias no trecho, ações para prevenir alagamentos ou obras de maior impacto na região. A empresa Zero Resíduos, que administra a CTR em Teixeira Soares, não quis expôr opinião sobre as condições da estrada e se usaria rotas alternativas em caso de tempo chuvoso.

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