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‘Nova realidade’ exclui destaques e mira velhos nomes no Operário

Ceará e Mateus, destaques do Paranaense, não devem permanecer no Operário, e diretoria busca fechar com integrantes de campanhas anteriores, como Baiano, Lisa e Delazzari

 

Arquivo DC
Ceará foi anunciado como reforço do Londrina, e mesmo caminho deve ser seguido por Mateus

 

Ao apresentar o planejamento – ou parte dele – para o Campeonato Paranaense, o presidente do Operário, Carlos Roberto Iurk, citou, mais de uma vez, que o clube a partir de agora, sem um gestor do futebol, passa a ter uma nova realidade, eufemismo para um aperto nas contas, sem grandes salários e investimentos pesados.

O mandatário do clube de Vila Oficinas afirmou que a folha salarial mensal ficará em no máximo R$ 150 mil, e esta nova política financeira deve excluir alguns nomes que estiveram no Operário este ano. Mateus e Ceará, foram citados por Iurk como ‘casos a parte’, nas negociações alvinegras, e o meia, inclusive, foi anunciado como certo no Londrina. Os dois jogadores, que foram destaques no Campeonato Paranaense, mas que praticamente não jogaram no segundo semestre, são vinculados ao empresário Sergio Malucelli, responsável pela gestão do time do norte do estado.

Se não contará com dois nomes que estiveram no Estadual deste ano, a direção do Operário sinaliza com o retorno de outros jogadores bem conhecidos da torcida alvinegra. O clube adiantou que tenta negociar a volta do atacante Baiano, bem como do zagueiro De Lazzari. O atacante foi um dos destaques do Operário em 2009, na Divisão de Acesso, permaneceu no Paranaense do ano seguinte e ainda disputou a Série D do ano passado, sem o mesmo sucesso. O centroavante estava no Olaria, do Rio de Janeiro, e pode ter sua terceira passagem por Vila Oficinas acertada nos próximos dias. Já De Lazzari estaria insatisfeito na Chapecoense, mas seu retorno ao Operário estaria um pouco mais distante. Outro nome ventilado como possível reforço seria do lateral-direito Lisa, atualmente na reserva do Paraná Clube.

O treinador Carlos Henrique Paiva adiantou que espera que sejam contratados, ‘de quatro a cinco’ reforços, e que estes jogadores poderiam ser buscados no futebol catarinense e no interior paulista.

A respeito do planejamento para o Paranaense do ano que vem, o técnico do Operário assegurou que está pronto para um campeonato que em sua análise será ‘um dos melhores’. “Vim para cá para desenvolver um projeto de médio a longo prazo, mas sei que o futebol é imediatista, e entendo a grandiosidade e responsabilidade que é este clube. O Operário é cobrança diária, não pode fugir disso, mas me considero preparado”, garantiu.

 

CARTILHA

Além de buscar alguns reforços em outros estados, o planejamento adiantado pelo técnico Carlos Henrique Paiva incluiu a elaboração de uma ‘cartilha’, que seria distribuída ao elenco alvinegro. O método foi adotado por outros técnicos no país, Luiz Felipe Scolari, com conteúdo basicamente de caráter disciplinador. 

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