Mulheres que aguardavam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de exames serão contempladas com o mutirão de procedimentos que serão ofertados, no próximo sábado (10), no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG). A ação é uma parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer. Na mesma data, o hospital, através do Rotary Club Lagoa Dourada, ofertará cirurgias nas pacientes que sofrem de incontinência urinária.
De acordo com o diretor do HURCG, Everson Krum, o mutirão começará às 7 horas da manhã e terá a realização de mais de dez exames de mamografia ao longo da manhã. Os procedimentos ajudarão a detectar o câncer de mama nas mulheres que são acompanhadas pela Rede Feminina.
"Conforme for o diagnóstico, daremos encaminhamento para o tratamento do câncer, considerado um dos maiores problemas de saúde no Brasil. A doença provoca danos físicos e, muitas vezes, a descoberta tardia pode prejudicar o estado de saúde da paciente", explica Everson Krum.
O mutirão terá a presença do secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, que aproveitará a oportunidade para acompanhar os exames e participar da reinauguração de alguns setores do Hospital Universitário como a ala administrativa e a nova central de materiais médicos hospitalares.
'Saúde da Mulher'
Ainda nesta sábado (10), será lançado oficialmente, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), às 10 horas, o projeto 'Saúde da Mulher', realizado pelo Rotary Club Lagoa Dourada. O programa irá proporcionar a realização de cerca de mil cirurgias com tela Sling para mulheres que sofrem de incontinência urinária.
Para realizar o projeto, o Rotary Club Lagoa Dourada contou com um investimento de R$ 563 mil para a compra dos materiais. Além disso, o clube fez parceria com o Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais onde serão realizadas as cirurgias. O projeto também recebeu apoio do Ministério Público Federal, do Rotary Club Puerto Iguazu Cataratas, da Argentina e do Fundo Mundial/Fundação Rotária.
As cirurgias também serão realizadas a partir deste sábado no Universitário e consistem no implante da tela Sling, com objetivo aumentar a resistência uretral e reduzir a perda de urina da paciente, com melhoria da qualidade de vida e reinserção social da mulher.
"O hospital irá fornecer toda a equipe médica, internações e a Secretaria Estadual de Saúde entrará com todo restante hospitalar. Serão 40 cirurgias por mês que vão ocorrer durante a semana e também os sábados. Ao todo, cerca de mil mulheres deverão ser beneficiadas", diz Everson.