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Muralha Digital começa a operar em três meses

Foto: José Aldinan

A Secretaria de Cidadania e Segurança Pública de Ponta Grossa lançou, nesta terça-feira (16), o programa Muralha Digital. Com investimento de R$ 4,9 milhões, o projeto conta com sistemas de monitoramento por câmeras de alta definição que contam com reconhecimento facial, detecção de intrusão, leitura de placas veiculares e inteligência. De acordo com a titular da pasta, Tânia Sviercoski, o programa estará em pleno funcionamento num prazo de 90 dias.

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Durante o lançamento, a secretária disse que a história da segurança pública na cidade será dividida em antes e depois do Muralha Digital. Delegada por mais de 12 anos na 13ª Subdivisão Policial (SDP), Tânia destacou que o sistema vai auxiliar todo o trabalho das autoridades de segurança; elas terão acesso ao sistema. “Muitos crimes graves deixaram de ser punidos por falta de um sistema de leitura de placas de veículos”, observou. “E contra imagens, não há argumentos”, completou Tânia.

Para o delegado-chefe da 13ª SDP, Nagib Nassif Palma, a Muralha Digital é um avanço tecnológico necessário. “Vai se criar um banco de dados, um caminho com inteligência artificial eficaz para as investigações”, disse.

Processo

A secretária frisou que a Muralha Digital vinha sendo discutida desde o início da gestão Elizabeth Schmidt (União) e foi um processo longo. No meio disso, uma pandemia. “Nesse período os recursos foram represados”, lembrou.

O Muralha Digital consiste no cercamento da cidade com câmeras. O sistema também terá a integração das câmeras já existentes em pontos da cidade, nos radares, no Estacionamento Regulamentado (EstaR) e ainda dos imóveis particulares que fazem parte do programa Vizinhança Segura.

Participaram do evento representantes de várias instituições de segurança como Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica, Departamento Penitenciário, Polícia Rodoviária Estadual e Polícia Rodoviária Federal, além de agentes de trânsito e guardas municipais.

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