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Município encerra convênio com doutores palhaços

A Organização Doutores Palhaços SOS Alegria, que realiza há cerca de 10 anos um trabalho social voluntários em instituições hospitalares de Ponta Grossa, teve seu credenciamento negado junto ao município neste ano. A negativa foi publicada em diário oficial no início deste mês, baseada njo parecer da comissão de avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, apontou “a falta de documentações, valores elevados e plano de aplicação não compatível com a saúde”, conforme menciona o edital.

O indeferimento pegou a ONG de surpresa, de acordo com os coordenadores do grupo, Bruno Raphael Madalozo Santos e Micheli Vaz Madalozo Santos. “Nós solicitamos os mesmos repasses de dois anos atrás e não houve nenhum indicativo de que isso pudesse acontecer. Enviamos todos os documentos que nos solicitaram, mas começamos a estranhar a demora no processo”, diz Micheli. Segundo ele, o repasse mensal era de cerca de R$ 13 mil ao mês, destinado apenas à gestão da empresa, já que os cerca de 20 palhaços que atuam nos hospitais não recebem nada para isso.

Fundado há cerca de 10 anos, a ONG possui hoje cerca de 50 pessoas atuantes, o que inclui uma equipe multidisciplinar que tem por objetivo aplicar a terapia do riso na prática. Na tarde desta segunda-feira (4), alguns deles estavam nas enfermarias do Hospital da Criança, onde os pacientes estavam prestes a serem chamados para a sala cirúrgica. “A criança está ali tensa, esperando por uma cirurgia. Uma visita como essa baixa a tensão, relaxa, e pode fazer a diferença”, comenta Bruno.

Imagens: Fábio Matavelli

Voluntariado

O convênio junto ao município prevê 2,5 mil visitas de pacientes SUS por mês. O grupo afirma superar essa meta, e que a participação de voluntários também supera a média mundial. “Enquanto a média em programas similares de voluntário é de um a dois anos em todo o mundo, em nosso trabalho os voluntários costumam permanecer, em média, quatro a cinco anos”, conta Bruno. Adãozinho Aniskievicz, o Dr. Maguito, já está há oito anos no grupo. “Eu tenho uma empresa de serviços de segurança eletrônica. Mas gosto de separar um tempo para essa atividade”, diz. A prefeitura listou os documentos faltantes e as razões pelas quais considera o valor alto. A equipe jurídica da ONG diz que está analisando o caso, para reverter esse parecer.

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