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Mulheres se unem em prol da ajuda ao próximo

Elas acordam antes das 6 horas da manhã com um único propósito: ajudar aqueles que mais precisam. Este é o principal objetivo das mulheres voluntárias que trabalham na Organização Espírita Cristã Irmã Scheilla, existente há mais de 60 anos em Ponta Grossa. A casa é conhecida pela distribuição diária de sopas e cestas básicas para famílias carentes.

Além da sopa, a entidade conta com um grupo de mulheres que fazem artesanatos. Os produtos são comercializados e o dinheiro arrecadado ajuda na compra dos ingredientes para a produção das sopas.

Com 77 anos, Jupira Daunis Ferreira, conta que está a frente da produção das sopas, como voluntária, desde o 2000. "Sempre tive essa vontade de fazer algo para ajudar as pessoas. Sou do Rio do Sul e, quando vim para Ponta Grossa, procurei a entidade para fazer este trabalho. E, desde então, não parei mais", conta.

Para Jupira, o trabalho realizado pelas voluntárias vai além da solidariedade, mas é uma maneira também de elas se sentirem valorizadas. "Nos sentimos acarinhadas e recebemos mais do que oferecemos. Vejo ainda que as demais mulheres aqui também estão satisfeitas. Todas aqui são muito dedicadas e também exercem outras atividades no dia. Os homens que me perdoem, mas as mulheres representam uma força cada vez maior", brinca.

Jacy Thereza de Araújo Barbosa, 78 anos, está no grupo de voluntárias há cerca de cinco anos e comenta que entrou por intermédio das outras amigas que já exerciam o trabalho na entidade. "Vejo que as mulheres hoje em dia são muito criativas e isso nos faz cada vez mais valorizadas. Estou feliz pois, mesmo com a minha idade, posso colaborar com aqueles que mais precisam. As minhas colegas são todas aposentadas, com os filhos já crescidos e, ao invés de ficar em casa, procuraram ajudar ao próximo", destacou.

Sopas

As voluntárias servem cerca de 250 a 300 pratos de sopa diariamente para as famílias carentes. Aos sábados, a entidade também oferece um café da manhã. Além das refeições, aproximadamente 40 voluntárias trabalham na parte do artesanato.

"O importante é a ajuda ao próximo e as pessoas vêm aqui fazer o bem e nós estamos sempre de portas abertas para receber a todos", disse Joana Darc, funcionária da entidade.

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