Uma mulher de 38 anos foi executada na noite desta quarta-feira (22) no Jardim Santa Paula, em Ponta Grossa. Sua casa, na Rua Primitiva Barnabé Bresciani, foi invadida por três homens, armados de revólver e pistolas, que passaram a disparar contra ela e o irmão, que conseguiu fugir.
O nome da vítima dos disparos por arma de fogo é Cristiane Fragoso. O irmão contou que os homens chegaram da residência a pé. Acrescentou que ao retornar para casa encontrou sua irmã morta no banheiro, com perfurações de tiros e faca.
Coincidentemente, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a uma ocorrência de incêndio em veículo na Estrada do Alagados. No site oficial dos Bombeiros do Paraná consta uma ocorrência, registrada às 20h39, na Estrada dos Alagados, de “incêndio em meio de transporte”.
Chama a atenção o “modus operandi” desse homicídio, que possivelmente tem relação a outros dois recentemente ocorridos em Ponta Grossa.
Em um deles, mãe e filha foram baleadas pelos executores que não encontraram, na residência invadida, o alvo principal: o namorado da atendente de lanchonete Simoni Souza Barbosa.
Ela tinha 23 anos e foi alvejada na cabeça, permaneceu hospitalizada no Hospital Universitário Regional e, depois de constatada morte cerebral, teve os órgãos retirados para doação e o corpo foi sepultado no domingo passado (19). A mãe, que foi alvejada no tórax, esteve no velório da filha.
Nessa ocorrência, o veículo usado na fuga foi queimado, próximo ao local do crime.
Na manhã de segunda-feira (13), a casa de um homem foi invadida por pelo menos dois homens que o executaram com tiros no rosto. O carro utilizado no homicídio foi encontrado queimado em uma plantação.
Esse homicídio ocorreu no Santa Paula 3. O homem sumariamente executado havia saído da cadeia poucos dias antes.
A mecânica semelhante dos três homicídios acendem o sinal de alerta para o que, supostamente, estaria ocorrendo em Ponta Grossa: uma guerra de facções pelo domínio do tráfico de drogas.