O MPPR deu prazo de 30 dias para que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) finalize laudo de confronto balístico entre projétil e armas apreendidas para elucidar um homicídio ocorrido em Ponta Grossa em março de 2017.
O exame é apontado como fundamental para a elucidação do crime que vitimou William Francisco Gonçalves, na região do Jardim Maracanã. No final do ano passado, o corpo de Gonçalves precisou ser exumado para a retirada de projétil, que não havia sido coletado até então. A medida era necessária porque a Polícia Civil havia apreendido uma arma que poderia ser a utilizada no crime, e somente a comparação com o projétil poderia esclarecer a autoria do homicídio.
Cerca de sete meses após a retirada do projétil, o comparativo ainda não foi feito. O MPPR encaminhou, no final de maio, documento cobrando agilidade na apresentação do laudo, o que deve ocorrer ainda neste mês.
Zeni Aparecida Gonçalves, mãe da vítima, acredita que essa é a única forma de fazer justiça, identificando o autor do tiro que matou o rapaz. “Eles tiraram a vida do meu filho, que era tudo o que eu tinha de bom”, diz Zeni.
O DC entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sesp para saber por que o teste balístico ainda não havia sido feito, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.