O Ministério Público do Paraná instaurou inquérito civil, no mês passado, solicitando apuração sobre a prática de ato de improbidade administrativa na conduta de agente de cadeira preso em flagrante em julho deste ano. Conforme informado, na ocasião, pelo Depen, ele havia sido flagrado levando aparelhos celulares para o interior da Cadeia Pública Hildebrando de Souza.
Diante desse fato, a 12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ponta Grossa, com atribuições ao patrimônio público, pediu a verificação sobre a frequência com que a entrada de equipamentos celulares ocorre na unidade prisional. Um ofício foi expedido à Cadeia Pública solicitando informações acerca do número de apreensões de celulares verificado nos últimos dois anos.
Os dados solicitados foram encaminhados no dia 23 de julho e farão parte de uma investigação que tem objetivo de possibilitar novas providências no futuro, no sentido de garantir que ações criminosas não tenham origem ou relação com a existência de aparelhos celulares no interior da Cadeia.