Familiares da gestante cuja bebê faleceu durante um parto de emergência na terça-feira (26) estiveram, nesta quinta-feira (28), na sede do Ministério Público (MPPR) em Ponta Grossa. Eles protocolaram um requerimento solicitando o apoio do órgão na obtenção de respostas acerca das circunstâncias na qual ocorreu o óbito da criança, prevista inicialmente para nascer entre o final deste mês e o dia 4 de abril.
Conforme contou a mãe da criança, todo o pré-natal teria sido realizado normalmente, apontando que a criança era saudável. Na tarde de quinta-feira, a bolsa rompeu enquanto a gestante estava em casa, apenas com os filhos pequenos, e a ambulância teria demorado demais para chegar ao endereço.
Nesse tempo, uma enfermeira e um médico da UBS, que fica a menos de um quarteirão da casa, teriam sido acionados para auxiliar no parto. No entanto, o caso da mãe e do bebê se agravou ainda mais, até que a ambulância chegasse. Quando a gestante chegou ao hospital, cerca de uma hora após a bolsa romper, a bebê já estaria em óbito. Diante da suspeita de que possa ter ocorrido erro clínico ou técnico no atendimento, a família pedirá esclarecimentos junto à prefeitura.
O município informou, em nota, que o caso está sendo analisado para que providências posteriores sejam adotadas. Uma Comissão de Investigação de Óbito Infantil deverá formular relatório sobre a situação, o que deve ocorrer dentro do prazo máximo de 120 dias.