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MP discorda da sentença no Caso Rômulo e vai recorrer

Fotos mostram condições da casa onde morava jovem autista
Objetos que pertenciam à vítima foram apreendidos pela Polícia Civil. (Foto: Polícia Civil)

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou um casal pela morte do jovem Rômulo Luiz Fernando Borges, de 19 anos, ocorrida em fevereiro de 2022. No entanto, de acordo com informações recebidas, a 10ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, responsável pela denúncia e que atuou na sessão de julgamento, recorrerá da sentença na tentativa de aumentar as penas fixadas.

Sentença do caso Rômulo

De acordo com o Ministério Público do Paraná, o rapaz, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), era vítima de maus-tratos praticados pelos réus, sua mãe e seu padrasto. Segundo as investigações, o casal mantinha o jovem em cárcere privado em um banheiro da residência adaptado para funcionar como quarto, tendo sido amordaçado e submetido a castigos físicos e mentais com emprego de violência. O jovem foi encontrado morto em casa, no dia 18 de fevereiro de 2022, vítima de diversos golpes.

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Na sentença dada pelo Tribunal do Júri, o padrasto do menino foi condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de tortura, cárcere privado, fraude processual e homicídio qualificado. Já na sentença do caso Rômulo, mãe da vítima foi condenada por cárcere privado e fraude processual, com pena fixada em três anos e dois meses de reclusão, com possibilidade de responder em liberdade.

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