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Mortes de bebês por afogamento crescem em PG

Foto: Reprodução

Um chamado nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (8), na Vila Romana, mobilizou as equipes do Siate e Samu na tentativa de salvar uma bebê, de 44 dias, que havia se engasgado com leite. Chegando no local, a bebê já estava em parada cardiorrespiratória. Foram realizadas tentativas de reanimação, mas sem sucesso. Essa foi a quarta morte por afogamento de crianças registrada neste ano em Ponta Grossa. O número já supera o total de óbitos do ano passado.

A estatística de mortes por afogamentos em bebês, de janeiro a junho deste ano, é maior do que os óbitos registrados no ano passado. Em 2022 já foram quatro óbitos por obstrução de vias aéreas, os engasgos, em sua maioria com leite. Algumas ocorreram em intervalos de 24 horas ou menos de uma semana. Em 2020 e 2021 foram três mortes em cada ano.

Ao longo do ano passado, o 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros registrou 46 atendimentos por obstrução em bebês de 0 a 1 ano. O número é 18% maior do que as ocorrências registradas em 2020, onde 39 bebês foram socorridos. Neste ano, foram 10 atendimentos pelo Corpo de Bombeiros.

Óbitos

Dos óbitos ocorridos neste ano, um foi atendido pelo Siate e Samu, enquanto que os outros três somente pelo Samu. No final do mês passado, dois bebês morreram após se afogarem com leite materno em menos de 24 horas. A pequena Laura, que havia acabado de completar 30 dias, se engasgou com leite durante a amamentação e acabou falecendo no dia 22 de maio.

Na manhã seguinte, os pais se depararam com o filho, de apenas um mês, em óbito. A suspeita é de que a criança também teria se engasgado momentos depois que a mãe o amamentou. Tentativas de reanimação foram realizadas, mas sem êxito. Uma semana depois, no dia 1º de junho, outro bebê, de seis meses, morreu pelas mesmas circunstâncias.

Afogamentos

O número de casos de obstrução de vias aéreas, em crianças maiores de um ano, jovens e idosos também foi maior em 2021. Ao todo foram 75 atendimentos pelo Siate, em 2021, contra 61 em 2020. Neste ano, foram 18 atendimentos.

Das vítimas no ano passado, 56 saíram ilesas, 12 tiveram ferimentos leves, três sofreram ferimentos graves e três bebês faleceram. Já em 2020, dos 61 casos, 38 vítimas saíram ilesas, 13 com ferimentos leves, duas com ferimentos graves sem risco à vida e três mortes de bebês.

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