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Morte do cão ‘Bandido’ comove servidores e alunos da UEPG

Imagem: UEPG.

A morte do cão ‘Bandido’, cachorro morador da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), gerou comoção entre servidores, alunos, professores e toda a comunidade do Campus Uvaranas. A vida do animal branquinho com manchas marrons pelo corpo, de personalidade forte, mas de coração gigante com os cuidadores, se encerrou no último sábado (6)

Morte do cão ‘Bandido’

Na partida, estava rodeado de cuidados veterinários, depois de cerca de 16 anos de convivência diária pelo Campus. Polêmico, territorialista e líder da sua matilha, o “cãopanheiro” deixou saudades em quem cuidava dele, marcando histórias no coração de pessoas, especialmente das que trabalham na instituição.

“Ele era um cachorro muito bravo, corria atrás dos outros, mordia os outros cachorros, não deixava ninguém chegar perto. Mas fomos dando comida pra ele e nos aproximando aos poucos”, relembra a servidora Josemary Souza, que conviveu dez anos com ‘Bandido’. A dupla tinha sonhos que não chegaram a se realizar. “Achava que eu ia me aposentar e ia levar ele comigo pra ficar na minha casa, mas ele foi antes de eu realizar esse sonho com ele”, conta em lágrimas.

Imagem: UEPG.

Do Bloco G ao Colégio Agrícola Augusto Ribas, ‘Bandido’ fez amigos. Marilis de Lara trabalhou por 27 anos na instituição e o primeiro contato com o cachorro foi quando ainda dava aulas no Caar. “Me falaram que deram esse nome porque ele tinha o costume de atacar quando não estavam olhando. Mas nunca confirmei tal informação”. A professora aposentada destaca que ‘Bandido’ era um líder no local para os outros cães. “Mas para nós, os protetores, sempre foi dócil e querido”.

A idade avançada trouxe para Bandido problemas de saúde, como nódulos na lateral do abdômen, que demandavam cuidado e medicação constantes. E lá estava Marilis, no fim da vida de Bandido, sem largar a sua pata, acompanhando a internação e todo o tratamento.

“Amei o ‘Bandido’ assim como amo todos. Ele foi amoroso, querido e procuramos fazer o possível para que tivesse uma melhor qualidade de vida. Para quem é apaixonada por cachorros e todos os outros animais, é impossível imaginar ou conceber o abandono, em qualquer fase, mas quando são idosos, os cuidados se intensificam e são imprescindíveis. Eles nunca nos abandonam com seu amor, sua companhia, sua lealdade e seu carinho. E nós devemos tentar retribuir e possibilitar a eles principalmente na fase que mais precisam”, completa Marilis.

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