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Morte de cabeleireiro eleva estatística de homicídios em PG

Foto: Arquivo Pessoal

Familiares sepultaram na segunda-feira (25), em Ivaí, o corpo de João Dario Palhano, de 57 anos. A morte do cabeleireiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia faz crescer a lista de assassinatos em Ponta Grossa. É o 35° homicídio na cidade desde a virada do ano. O levantamento é realizado pela reportagem do dcmais por meio do cruzamento de dados oficiais e checagem de informações com autoridades.

O falecimento de João Dario Palhano quase passa despercebido na grande lista. Isso porque o cabeleireiro passou mais de dois meses internado após levar cerca de seis tiros em uma lanchonete no Santa Maria, bairro Colônia Dona Luiza.

O drama foi acompanhado de perto pela família. No último sábado (23), os médicos informaram a morte do cabeleireiro. O corpo deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa na madrugada de domingo.

“Era meu único irmão. Eu estou no chão”, relata o irmão da vítima, que também atua como cabeleireiro na cidade. Questionado se sabe a razão do crime contra João Dario, ele afirma desconhecer desavenças do irmão. “Eu não sei. Ninguém sabe”, declara.

O pouco que se sabe sobre o atentado contra o cabeleireiro é que o crime aconteceu no dia 12 de fevereiro (sábado), na Rua Assembleia de Deus, no Santa Maria. João Dario estava em uma lanchonete. Por volta das 22h30, dois homens teriam chegado de moto e disparado várias vezes contra a vítima. Os atiradores fugiram.

Às 22h57 entrou o chamado para o Corpo de Bombeiros, que atendeu João Dario em estado grave e fez o encaminhamento hospitalar. Após 70 dias, ele morreu na Santa Casa.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil na tarde desta terça (26), mas ainda não há oficialização sobre o início das investigações do crime.

Despedida

Natural da cidade de Ivaí, também nos Campos Gerais, João Dario Palhano residia atualmente na região do Residencial Itapoá, bairro Contorno, em Ponta Grossa. Segundo o irmão, o salão de João Dario ficava na mesma rua da lanchonete, no Santa Maria.

O cabeleireiro também tinha relação com Carambeí. “Dario, como era conhecido, trabalhou em Carambeí por vários anos como cabeleireiro. Pessoa alegre e extrovertida, conquistou muitas amizades em Carambeí”, lembra texto publicado pela página Carambeí em Foco.

Sepultado na cidade natal, João Dario Palhano deixa uma filha: Vanessa, de 31 anos.

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