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Morador de PG busca tratamento para o filho há 12 anos

Imagem: Arquivo familiar.

Um morador de Ponta Grossa procurou o Jornal Diário dos Campos e Portal DCmais para contar que está buscando tratamento para o seu filho no município há 12 anos. Gilmar dos Santos é pai de Jesiel Rodrigues dos Santos, de 26 anos, que é portador de paralisia cerebral.

Gilmar conta que moravam em Jaguariaíva antes de virem para Ponta Grossa. Lá, Jesiel fazia um tratamento completo na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), com sessões de hidroterapia, equoterapia, fisioterapia e fonoaudiologia. No entanto, o pai relatou que em PG não foi possível realizar o mesmo tratamento, e que a Prefeitura ofereceu apenas sessões de fisioterapia (relembre o caso aqui).

O pai contou também que a família chegou a recorrer ao poder judiciário, para conseguir o tratamento. Desde então, 12 anos se passaram e a falta do tratamento adequado agravou a saúde de Jesiel. “Na época que vim de Jaguariaíva para cá, meu ‘piá’ engatinhava, ia para todo canto na casa inteira. Hoje, se colocar ele sentado, ele não sai do lugar, quase cai para trás, porque foi atrofiando até ficar do jeito que ficou”, relata Gilmar.

Segundo o pai, Jesiel também precisava desse tratamento adequado para poder fazer uma cirurgia nas pernas. A falta do tratamento o prejudicou a ponto de a cirurgia não poder mais ser realizada. Hoje, o pai segue lutando pelos seus direitos, em busca de conseguir o tratamento necessário para amenizar as dores de seu filho. “Ele tem também uma lesão na coluna que está apertando o pulmão dele, ele está sofrendo muito”, acrescenta.

O portal DCmais entrou em contato com a Prefeitura de Ponta Grossa, mas até o momento não obteve retorno de informações atualizadas deste caso. Foi solicitado o posicionamento do Município a respeito deste caso e que medidas podem ser tomadas para a continuidade do tratamento do rapaz.

Há cerca de quatro anos, quando a primeira matéria do DCmais sobre Jesiel foi publicada, a Prefeitura informou que o rapaz chegou a ser atendido na época pelos profissionais da Fundação Municipal da Saúde. Na ocasião, o Município informou ter oferecido sessões de hidroterapia e fisioterapia, e que Jesiel teve acompanhamento de fonoaudiólogo. Já a equoterapia era um procedimento indisponível no município.

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