Uma reunião realizada na manhã de quarta-feira (7), com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Sindicato Rural de Castro, ajudou a tranquilizar os produtores com relação à terceira fase da Operação Carne Fraca realizada nesta semana pela Polícia Federal em todo o Brasil.
Na região dos Campos Gerais foram cumpridos mandados de busca, apreensão e condução coercitiva nos municípios de Ponta Grossa, Palmeira, Piraí do Sul, Ipiranga, Castro e Carambeí. Um dos alvos foi a empresa Brasil Foods (BRF S.A.), unidade de Carambeí, onde foram recolhidos diversos documentos que ajudarão a dar sequência nas investigações.
"O Sindicato Rural é parceiro do agronegócio e nós como agente público viemos até Castro para fazer a explanação sobre o que foi a operação aos produtores. Explicamos como iniciaram estas investigações e o que se sabe até o momento desta situação no sentido de tranquilizar os produtores e consumidores", comentou Antônio Carlos Prestes Pereira, auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, responsável pelos esclarecimentos.
Para o presidente do Sindicato Rural, Eduardo Medeiros Gomes, após a operação, a maior preocupação girou em torno dos produtores viários, por conta dos riscos de contaminação pela bactéria Salmonella pullorum. "Foi ótimo poder ouvir explicações e colocações para que o nível de entendimento ficasse melhor. Outra preocupação era sobre os riscos econômicos para a região caso fosse fechada uma dessas plantas investigadas. Mas agora sabemos que não esse risco e estamos na torcida para que tudo volte ao normal", disse Gomes.
Por telefone, a assessoria de comunicação da BRF S.A. informou que a fábrica de Carambeí continua operando normalmente e que as produções não foram interrompidas.