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Menina de PG, que vive em hospital, consegue transplante de fígado

De acordo com dona Eva, a filha fez o transplante na quarta-feira e agora se recupera na UTI do hospital (foto: divulgação/arquivo pessoal)

Mãe e filha, moradoras de Ponta Grossa, vivem um drama pessoal no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. A filha de Eva Aparecida de Quadros, de 10 anos, precisava de um transplante de fígado por conta de diversos problemas de saúde decorrentes da insuficiência do órgão e dependia de um transplante para sobreviver.

E finalmente essa espera acabou! De acordo com dona Eva, a filha fez o transplante na quarta-feira e agora se recupera na UTI do hospital. “Nesta sexta-feira ela fez mais um procedimento para fechar onde foi a cirurgia. Eles aguardam um período para ver se não vai ter rejeição do órgão”, explica Eva.

“Agora ela está se recuperando na UTI e ainda está sedada. As enfermeiras estão cuidando muito bem dela aqui. Finalmente conseguimos o transporte para buscar o fígado”, relata emocionada, a mãe da pequena Nicole.

Transporte dos órgãos

Como a reportagem do DCmais já noticiou, segundo a mãe, dois órgãos doados já foram perdidos porque não havia transporte aéreo para buscar os fígados. A parte humana precisa ser transplantada em até quatro horas no novo paciente para que possa ser aproveitada, aumentando as chances de sucesso da cirurgia. Um dos órgãos foi doado no interior da Bahia e o outro em Brasília.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Paraná (SESA), informou à reportagem que “ a doação de órgãos (fígado) para a referida paciente foram realizadas por outros Estados, sendo assim, a logística para transporte não iria atender aos horários estipulados entre a captação, transporte e implantação do órgão em tempo hábil, inviabilizando o transplante para esta paciente”, disse em nota. A CET afirmou que está em alerta para eventuais novos órgãos.

Segunda cirurgia

Não é a primeira vez que a menina recebe um transplante de fígado. Aos oito meses, ela recebeu parte do fígado de uma tia paterna. À época, revela a mãe, os médicos informaram que o órgão poderia funcionar adequadamente por cerca de 10 anos. Seguindo as previsões, agora a jovem precisava de um fígado inteiro vindo de um paciente falecido.

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